Rui Borges: "Frustrado por sofrermos dois golos de bola parada e um precedido de falta clara"

Geny Catamo e Gnabry (Foto: EPA/ANNA SZILAGYI)
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Declarações de Rui Borges após o Bayern Munique-Sporting da 6.ª jornada da Liga dos Campeões
Análise ao jogo: "Todos os jogadores são importantes e quem não está, não é importante neste caso, porque não estavam. São jogadores importantes para o grupo, mas a equipa deu uma grande resposta de que tem um grande plantel, que toda a gente está ligada. Respeitam-se muito e veem as qualidades uns dos outros e sabemos que a qualquer momento vão dar coisas diferentes. Quanto ao jogo, perdemos porque no único momento em que não fomos tão fortes foi nas bolas paradas. Perdemos aí. Um golo que é precedido de uma falta clara. Muitas vezes falamos dos nossos árbitros, mas se calhar são dos melhores do mundo e temos de nos queixar menos. E quando digo temos, nós e eu. Não sou muito de me queixar, mas é uma falta clara. Não posso estar a lamentar por isso, sofremos dois golos de bola parada, temos de melhorar nisso. Sabíamos que eles iam ser fortes nisso".
Fórmula de três centrais: "Saio frustrado por sofrermos dois golos de bola parada, atleticamente são fortíssimos. Sabíamos que íamos passar alguns calafrios. Temos de melhorar, enquanto treinadores também conseguir ler ao máximo de forma antecipada. Às vezes é complicado passar a informação para dentro, porque não ouvem nada. Mas a equipa voltou a mostrar uma maturidade enorme. Não jogámos com três centrais, jogámos em posições de jogadores. Eu queria que o Edu andasse mais a três, mas raramente andou. Andou nas primeiras jogadas, mas depois andou como lateral-direito, que é essa a nossa ideia de jogo e foi o que lhe pedi. Fez um grande jogo, três centrais a defender, mas isso temos feito sempre. Não fugimos à nossa ideia de jogo. Estiveram todos muito bem. O Alisson não começou tão bem, mas na segunda parte esteve mais solto".
Falhas na concentração: "Trabalhamos e temos sido fortes nesse sentido, mas custa-me mais porque foi algo que tínhamos identificado. Trata-se de mérito da equipa adversária, faz-nos crescer para arranjar novas fórmulas e crescer para sermos mais fortes. Nestes jogos nota-se claramente o nosso crescimento".

