Rui Borges elogia Pote "no melhor momento de forma": "Chamou a inspiração toda..."

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Sporting dominou, o resultado podia ter sido maior? Iván Fresneda, como está? "O Iván está com uma entorse, vamos ver a gravidade nos próximos dias. Sobre o jogo, criámos várias oportunidades, não sei se o resultado devia ter sido mais dilatado ou não pelo compromisso do Alverca. Primeira parte com algumas situações de finalização, faltou-nos inspiração nesse sentido, temos 26 ou 27 remates e isso mostra bem a nossa capacidade. Faltou essa inspiração, depois o Pote chamou a inspiração toda a ele e fez o 2-0. Jogo bastante competente, o Alverca não nos criou problemas, conseguimos anulá-los, Diomande e Inácio estiveram muito ligados e isso é importante. Fomos muito competentes, faltou-nos algum rasgo na primeira parte nas diagonais para arranjar espaço nas segundas linhas, mas mesmo assim fomos criando, faltou mais inspiração. Segunda parte exatamente igual, entrámos bem, com as mexidas tentámos meter mais um homem na área, o Alverca sempre com uma linha de cinco e às vezes de seis, mas a equipa não desistiu, Pote puxado mais atrás pela tomada de decisão e acabou por dar certo. Jogo em que do início ao fim mandámos e não deixámos o Alverca criar qualquer situação de perigo".

Faz cerca de um ano desde que Pote se lesionou com gravidade, mas já leva oito golos e seis assistências em 15 jogos. É a sua melhor versão desde que Rui Borges chegou ao clube? E Mangas na bancada: "Foi opção. Infelizmente, só posso trazer 20 e ele já tinha feito um belo jogo na terça-feira, foi só opção. Sobre o Pedro, há dias diziam que o Pote não estava no seu melhor e eu disse que estava. Às vezes nós é que tentamos criar histórias onde não existem. Para mim, o Pote está no melhor momento de forma dele e os números dizem isso. Às vezes falha um passe e faz parte e acho o mesmo do Trincão, acho que está na melhor fase da carreira dele e não me surpreende. O maior desafio deles é manter a qualidade, o Pedro em especial está cá há muitos anos, já ganhou tudo e podia entrar numa monotonia ou num facilitismo indireto e ele não se acomoda, quer ganhar, é ranhoso quando as coisas não correm bem, é chato com ele próprio e isso diz muito do caráter dele".

Disse que os jogadores tinham de dar a perna para Turim, acha que todos deram? E substituição de Geny: "Era tentar mexer com o jogo, Geny [Catamo] caiu de rendimento na segunda parte, mas na primeira estava com bom rendimento. Foi mais opção de tentar mexer com o jogo, Geny dá mais versatilidade e o [Geovany] Quenda dá mais bola de área, fechadas. São tudo estratégias que pensamos que podem resolver para tentar mudar algo com características de jogadores diferentes. Foi mais estratégia do que falta de rendimento, podíamos ter tido mais energia em alguns momentos, mas mesmo assim fomos criando e não deixámos o Alverca chegar perto. Sabíamos que ia ser um jogo diferente, difícil. Mesmo com jogadores diferentes, defrontar o mesmo adversário em três dias, depois de um 5-1, é difícil mexer com essa parte mental, e tentámos mexer com isso. A outra parte ia estar motivada, levaram 5-1 e comprometeram-se a não sofrer o mesmo, é difícil e às vezes por mais que a gente queira... faltou mais inspiração na primeira parte, mas isso nunca vou apontar ao atleta, desde que haja atitude. Dentro do que foi isso, fomos criando situações e super tranquilo com o valor da equipa no jogo, fizemos 20 e tal remates".