Rui Borges e o "fenómeno" Gyokeres: "Um dos melhores avançados que já passou..."
Declarações de Rui Borges após o Casa Pia-Sporting (1-3), jogo da 25.ª jornada da I Liga
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Importância de Gyokeres: “Não fugimos à importância do Viktor, por tudo o que ele dá à equipa e que transmite aos colegas e adversários. É um fenómeno para mim, é um avançado que tem tudo: força, velocidade... é impressionante eu já dizia isto antes de trabalhar com ele. Acho que é um dos melhores avançados que já passou neste campeonato e sejam quais forem os blocos, é um jogador mioto importante para nós e isso é bem demonstrativo na sua capacidade de fazer golos. A equipa sabe disso e agarra-se a isso em alguns momentos, é saber aproveitar as caraterísticas individuais que cada um dá. Também o Trincão, Geny, Morita, que tem uma capacidade de jogar à frente muito boa e também me enchia o olho antes de vir para cá... Claro que são jogadores muito importantes”.
Se Hjulmand começou de início para ganhar ritmo e se o lance em que Rui Silva pediu assistência o preocupou, por não ter Franco Israel? “No momento do Rui até estava a falar com os adjuntos, nem me apercebi. O Franco teve um pequeno problema e não estava disponível, acredito que não seja nada de mais. Sobre o Morten tem muito a ver com o facto de que não estava a 100 por cento, não tanto pela lesão, mas da performance física, porque perdeu alguns dias e não voltou há assim tanto tempo, mas ele tem uma importância grande para eles sentirem o capitão dentro de campo e para os adversários também. O Edu [Felicíssimo] entrou muito bem para um puto de 18 anos e tem a ver com a liderança em campo numa equipa jovem, para além do que ele [Hjulmand] é individualmente como jogador, que é muito bom. Já tinha dito quando cheguei que Viktor [Gyokeres] e o Morten eram os dois melhores jogadores do campeonato, com respeito pelos outros”.
Segunda vitória consecutiva. Equipa mais à sua imagem? “A minha imagem tem de estar, não só quando as coisas correm bem. Quando correrem mal, continuarem a dizer que é uma equipa à minha imagem. Dentro da ideia de jogo estamos melhores em confiança, energia, competitividade e nesta fase, mais do que focar no que é o processo coletivo ou ofensivo, é focar no que conseguimos em termos competitivos, porque esta reta final de campeonato será muito competitiva, todas as equipas dão o triplo quando jogam com equipa grandes e querem ganhar. Eles [jogadores] começam a perceber alguns comportamentos e, independentemente do sistema, será uma equipa capaz de iniciar o jogo num sistema ou noutro, depois vai crescendo e com o passar do tempo será outra equipa em termos ofensivos pelos jogadores que estão de fora. Geny e Morten [Hjulmand] a voltar, Pote espero que volte em breve e são jogadores que foram muito importantes nos campeonatos que o Sporting ganhou”.