Rui Borges e o autogolo de Esgaio: "Por falta de rigor, deixamos o Casa Pia..."
Declarações de Rui Borges após o Casa Pia-Sporting (1-3), jogo da 25.ª jornada da I Liga
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Análise: “Vitória mais do que justa. Primeira parte equilibrada, em que chegámos ao 2-0 e estava o jogo controlado. Tivemos mais dificuldades com o terreno do que por outra coisa e a pressão estava mais demorada por os médios estarem mais desconfiados a saltar a frente, com o Morten [Hjulmand] também a regressar de lesão, mas fomos competentes e depois do 2-0 foi o que nos tem acontecido nalguns jogos. Não podemos sofrer golo num lance aparentemente controlado, e, por falta de rigor, sofremos o 2-1 e deixamos a outra equipa acreditar quando não estava a fazer nada para que isso acontecesse. O Casa Pia no final da primeira parte não criou grande perigo tirando fora de área e nesse lance de golo. No início da segunda parte eles tinham acabado de fazer o 2-1 e isso cria uma energia diferente, com eles a acreditarem na volta do resultado, e foi um início de segunda parte competitivo. Há um lance em que o Rui [Silva] faz uma boa defesa, tirando isso fomos melhorando e as substituições também ajudaram nisso. Geny e Morita entraram muito bem, começámos a gerir mais o jogo com bola, chegámos ao 3-1 e depois disso o Casa Pia perdeu energia e fomos controlando”.
Sporting baixou linhas a dada altura. Entrada de Morita muda o jogo? “Sim, a entrada dele foi importante, mas também a do Geny, que deu uma energia diferente, que não estava a dar tanto o Quenda e no acalmar do jogo, mesmo estando 2-1. Intermitência? Não olho assim para o jogo, mesmo sendo melhores temos de o demonstrar em campo e eles não perdiam em casa desde agosto, isso é bem explícito das dificuldades de quem passa aqui. Quando faltou essa pressão mais perfeita, tivemos capacidade nos duelos e, tirando o golo, que está num completamente controlado da nossa parte, em que o Esgaio depois demorou um segundo a mais a atacar o lance... o jogo estava controlado, deixámos de ligar algumas vezes, mas eles sem nos criarem grande perigo. O início da segunda parte foi mais competitivo, com menos qualidade, não tínhamos tanta bola, mas fomos crescendo e as substituições foram muito importantes nesse sentido”.