Declarações de Rui Borges, treinador do Vitória de Guimarães, em antevisão ao encontro com o Casa Pia, a contar para a sétima jornada da Liga.
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Que resposta espera após derrota: “Espero uma resposta positiva, dentro do que temos feito e conseguido, seja em termos de competência na qualidade de jogo, na entrega ou organização. O grupo também está com vontade de dar uma resposta diferente da que fomos capazes perante o FC Porto. Agora, são jogos diferentes, problemas diferentes, uma equipa que vem de duas vitórias e um empate, que nos vai causar problemas de outra forma. Também sei que o trabalho está focado em regressar às vitórias e isso é o grande objetivo”.
Que dificuldades espera perante o Casa Pia: “Uma equipa que joga com uma linha de cinco, às vezes é um 5x2x3 num primeiro momento de pressão, depois tornam-se um 5x4x1 em alguns momentos intermédios. Noutros momentos abdica da linha de cinco e cresce uma para uma linha de quatro, 4x4x2 em termos defensivos. Por isso é uma equipa que tem algumas nuances em termos defensivos, em termos ofensivos o jogo deles é bem explícito. Tem jogadores com qualidade individual no processo ofensivo, no último terço, por isso temos de estar preparados para a qualidade individual e coletiva do Casa Pia. Mas preocupar-nos com o que podemos fazer enquanto equipa, seja no processo defensivo ou ofensivo e sair com uma vitória perante uma equipa que vem moralizada, que não começou da melhor forma o campeonato mas que depois foi crescendo. Tem um treinad9or jovem com ideias diferentes e boas mas também sabem que vão encontrar um Vitória que, apesar da derrota, vem de um grande início de época e que quer vencer”.
Se o Vitória nunca ter marcado ao Casa Pia dá motivação: “Isso tem de nos passar um bocado ao lado. A equipa está focada em dar uma resposta diferente. Mais do que o passado, se marcámos golos ou não, o nosso trabalho é estarmos concentrados no adversário e do que seremos capazes de fazer. Em momento algum falamos do passado, nada disso nos interessa. Sabemos que vamos ter alguns tropeços mas faz parte do trajeto. Agora, é saber reagir a eles. A única coisa de que não abdico é a capacidade de trabalho e de dar uma reposta em jogo. Quero que se mostrem novamente para errar, vão errar muito. Que seja uma equipa que quer estar ligada do início ao fim”.
Calendário exigente: “Se perguntar aos jogadores eles querem jogar ao domingo e à quarta, eles querem é jogar. Neste momento, não estou muito preocupado nesse sentido, uma vez que eles já deram uma boa resposta quando tivemos jogos a meio da semana. Todos os que foram chamados estavam ligados e deram resposta e não tenho dúvidas que será igual. Penso que a semana que vem agora, com os jogos diante de Casa Pia, Celje e Boavista é das menos exigentes. Depois da paragem vamos ter uma fase bastante exigente em termos de jogos, com viagens para fora e, isso sim, vai levar-nos para um contexto diferente. Mas estou confiante, dado que o plantel tem dado uma resposta diária, todos estão preparados para jogar. Se calhar os jogadores que têm jogado menos também espera destas oportunidades de jogos a meio da semana porque sabem que o treinador dá rotatividade à equipa. Para já, estou apenas preocupado com o Casa Pia”.
Lesão de Mikel Villanueva: “É exatamente como na semana passada. É o dia a dia. Estamos de forma conservadora em relação a ele. Tem treinado dentro das limitações dele e dado uma resposta positiva. Ele está feliz porque sente que tem melhorador. Agora é mesmo isto, é sentir o jogador feliz e não o deixar cair em termos anímicos. A fase de lesões é isto, estava numa fase bastante positiva em termos individuais depois de uma época difícil para ele... vejo-o o focado e feliz para ajudar equipa e espero que não lhe aconteça mais nada. A ele e aos outros jogadores”.
Jogo da Taça com o Paços de Ferreira: “É Taça, são jogos difíceis, independentemente do campeonato em que as equipas estão inseridas. O Paços está na II Liga mas é um clube de I Liga, com estrutura bastante boa. Com uma massa adepta muito boa”.