Rui Borges agradece elogio, mas diz: "O melhor é o FC Porto. Se está em primeiro..."

Rui Borges
AFP
Declarações de Rui Borges após o Sporting-Rio Ave (4-0), jogo da 16.ª jornada da I Liga
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Sporting fecha 2025 como o melhor ataque do campeonato: "Acima de tudo, espero que os motive, é esse o nosso desafio de sermos cada vez melhores, não estarmos contentes com o processo ofensivo e criarmos este acumular de golos. Que mantenham esta ambição de procurarem ser sempre melhores e valorizo mais o não sofrer golos, mas, acima de tudo, que 2026 seja melhor ainda do que tem sido 2025, um ano fantástico. É ver a equipa crescer e com a ambição humilde de eles não se cansarem de ganhar".
Treinador do Rio Ave disse que o Sporting é a melhor equipa a jogar em Portugal. Considera que a classificação espelha isso? "Isso do merecer, para mim, é subjetivo. O melhor é o FC Porto, que está em primeiro e, se está, tem mérito. Não se pode retirar esse mérito e não o faço, mas fico feliz e agradeço as palavras, é um sinal de respeito e de que revêm em nós muita qualidade e o nosso crescimento em termos de maturidade e qualidade de jogo para jogo. Nem sempre vamos estar tão bem, hoje com uma primeira parte mais adormecida, faz parte, do outro lado também há qualidades, mas feliz pelo reconhecimento dos adversários, tal como reconheço o mérito do FC Porto que vai primeiro e, se vai em primeiro, é porque tem mais mérito do que os outros".
Ganhou em Guimarães com sete ausências, hoje com oito. A experiência do ano passado ajuda-o a enfrentar esta fase? E ainda o "hat-trick" de Luis Suárez, são já 18 golos esta época: "O Luis tem feito um grande início de época, não é só este 'hat-trick', desde o início é evidente a ligação que ele tem com o grupo. E a ligação entre eles é clara, o respeito que sentem uns pelos outros é bem demonstrativo dos jogos e do nosso dia a dia na academia, na amizade e o entreajuda. Não só com o Luis, que está a fazer um bom início de época, dentro das expectativas quando o contratamos cedo, depois da perda de um avançado [Viktor Gyokeres] que tinha sido importante. Eu disse que ele ia marcar a era dele e não tenho dúvidas, é diferente, mas tem ajudado a equipa e a equipa tem-no ajudado a ele. Sobre a primeira pergunta, sempre fui assim, não me lamento, não consigo e agradeço todos os dias por estar aqui a fazer o que mais amo. Agradeço e olho para o dia a dia de uma forma muito positiva. O Edu [Quaresma] jogou doente, o Fotis [Ioannidis] e o Maxi [Araújo] também, não dão conta, mas nós sim. O Edu acordou com sintomas, fez um jogo de Seleção Nacional e eu confio em todos, tenho-o demonstrado e não me lamento de nada. Aqui é arranjar soluções, sempre fui assim e continuarei assim. No passado, foi assim e conseguimos; fomos campeões e esta época é diferente, com adversários, qualidades, dificuldades e um plantel diferente, mas arranjamos soluções e eles têm dado respostas. O Maxi tem feito grandes jogos e é senti-los ligados e que acreditam naquilo que é passado e no que a equipa produz".

