Declarações de Rui Borges, treinador vimaranense, após o jogo Vitória de Guimarães–Estoril (1-0), da segunda jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
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Análise: “Fomos um pouco precipitados no passe [no arranque do jogo]. Tínhamos os corredores livres e fizemos vários passes interiores. Perdemos algumas bolas e expusemo-nos a algumas transições escusadas. Se tivéssemos tido melhor dinâmica de corredores, estaríamos mais tranquilos. Tivemos centrais ‘amarelados’ demasiado cedo [aos 26 minutos]. Foi uma primeira parte repartida, mas chegámos ao golo com mérito. Depois o Estoril não nos criou perigo, a não ser num remate para defesa do Varela. Ao longo do tempo, fomos acusando alguma falta de frescura. Os jogadores que entraram na segunda parte entraram muito bem. Fomos criando uma ou outra situação de finalização, mas faltou-nos ser mais agressivos na finalização. Fizemos um jogo bastante competente, rigoroso. Na fase final, não estávamos tão frescos. Jogámos num bloco mais baixo, mas não consentimos ocasiões".
Sexta vitória seguida sem golos sofridos: "A equipa falhou um pouco na tomada de decisão, porque a organização esteve sempre lá. Falhámos mais passes do que o normal, mas isso faz parte. O mais importante é que errem e reajam. Se não reagissem ao erro, é que ficava chateado. A equipa está numa boa fase de maturação e tem uma ligação muito forte, não só dentro de campo como fora dele. Cada vez será mais difícil ganhar jogos sem sofrer golos, porque os adversários se vão adaptar a nós".
Chuchu Ramírez estreou-se a marcar: "Tenho 27 jogadores principais. Não há ponta-de-lança principal. Toda a gente tem de estar ligada ao trabalho. É isso que eu quero. Eu sou o treinador principal, o líder da equipa. De resto, todos têm de dar a corda ao sapato para jogarem. Poderemos não estar tão frescos em jogos futuros, mas não vamos deixar de ser competitivos”.