Rui Barros e o jogo com o Vitória de Sérgio Conceição: "Despediu-me de treinador..."
Rui Barros, com larga carreira no FC Porto - como jogador e treinador - respondeu a perguntas de Maniche no programa do Porto Canal, Hora dos Craques
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Treinadores marcantes: "Tenho dois: o Ivic, quando chega, disse que não iria embora e que não seria novamente emprestado. É a pessoa que me dá a mão. Claro que depois temos de ser nós a construir a carreira, mas o Ivic é muito importante nisso".
Vitória na Supertaça como treinador interino: "Foi um jogo especial. Quem está no futebol sabe que não é por três ou quatro jogos que vê a capacidade ou competência das pessoas. Aquilo foi um conjunto de coisas que vinham de trás. Foi um grupo bom, que me ajudou. Recebi um Dragão de Ouro à custa disso. Mas, falando abertamente, não merecia, porque quem era o treinador era o Co Adriaanse, que fez aquele trabalho fantástico".
Jogo contra V. Guimarães de Sérgio Conceição: "Despediu-me de treinador. [risos] Foi o meu último jogo. [risos] O Sérgio era o treinador, íamos fazer o quarto ou quinto jogo e foi uma derrota um bocado... Não é que o V. Guimarães fosse melhor ou pior. Também estávamos numa fase de transição, era o treinador, havia alguma intranquilidade, depois o golo também foi um bocadinho esquisito com o Casillas... Tudo correu mal".
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Treinar FC Porto B: "Foi uma experiência boa. E tive a sorte naqueles dois anos de ter miúdos que tinham saído das camadas jovens e tinham ganho a Youth League, que foi fantástico para o FC Porto e para os miúdos. Alguns deles passaram por mim, mas não foi só por mim, porque isto é uma trajetória desde os 12, 13, 14 anos...".
Preferência por ser adjunto: "O meu perfil não dá [para ser principal]. Existem coisas específicas num treinador principal... Um treinador principal tem de ser muito mais rigoroso. Não é que não o seja, mas tem de ser mais ativo, mais sério, mais resmungão, mais bravo e eu não tinha esse feitio".