
Rúben Amorim, treinador do Sporting
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Giorgio Parretti, a O JOGO, diz que gostava de ver o técnico na Serie A e eogia Diomande e Paulinho
Giorgio Parretti, antigo adjunto e histórico da Atalanta, revela a O JOGO gostar de acompanhar os leões. "O Sporting tem um treinador que representa o futuro do futebol internacional. Gostaria de ajudá-lo a chegar a um clube italiano. É ofensivo, tem sempre cinco jogadores em zona de finalização, investe numa intensidade muito alta e promove uma equipa forte na reação à perda. Não esquecendo que é um potenciador de jovens, tal como Gasperini. Olhando aos técnicos será uma partida espetacular", afirma o preparador físico da era Mondonico, em 1988, destacando dois homens a ter atenção: "Os meus preferidos são Diomande e Paulinho".
Agora, considera que o "mercado trouxe muitos jogadores bons para Bérgamo" e que a "ambição é igual na Atalanta e no Sporting". Uma situação bem distinta dos quartos de final da Taça das Taças de 1988, quando a equipa arredou o Sporting, apesar de ter descido à Serie B italiana.
"Na minha altura não tínhamos nada a perder. O grande trunfo foi mantermos Stromberg e Prandelli. Tínhamos essa vantagem de o Stromberg conhecer bem o Sporting pelo seu tempo no Benfica. Além disso, Mondonico era um estratega, encontrava soluções táticas. Foi um momento histórico para Bérgamo. Depois de uma fase mais difícil a equipa ficou unida. Estávamos no melhor período da época na receção ao Sporting [2-0] e esse ambiente refletiu-se na viagem de autocarro", lembra, precisando o 1-1 em Lisboa que valeu o apuramento. Mesmo sem Stromberg:
"Ficou doente e era imperioso recuperá-lo para o campeonato. Afastarmos o Sporting deu-nos muita atenção: não havia mais representantes do país na UEFA." A Atalanta viria a cair nas meias-finais, mas a memória dos leões perdurou.
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