"Rúben Amorim? Que seja tudo pago até ao prazo final, tendo havido um sobressalto"
Rogério Alves, presidente da MAG do Sporting, falou à Sport TV+ sobre o pagamento ao Braga pela contratação do técnico.
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Layoff no Sporting: "É preciso percebe que nada do que aconteceu é normal. De repente houve uma quebra violentíssima de receitas e o layoff tem sido uma medida utilizada por muitas empresas. O que espero é que rapidamente se volta à normalidade pós-pandemia, porque os danos terão alguma duração. Entendo todas as medidas como combate necessário a um flagelo a uma programação que se viu ferida pela falta de receitas".
Sobre o pagamento de Amorim: "Compreendo todas as partes partes envolvidas. Que o Braga pugne por receber determinados montantes em determinados prazos. Mas também compreendo muito bem a atitude do Sporting. A mesma lei que determina que os contratos têm de ser cumpridos pessoalmente tem exceções à regra, nomeadamente a alteração anormal das circunstância. Uma etiqueta jurídica. É difícil imaginar uma alteração mais radical que esta.
Diálogo entre Sporting e Braga: "A atitude tomada tem a ver exclusivamente com o tsunami, o ciclone que se abateu sobre a vida dos clubes. A informação que tenho é que estão diálogos frutíferos - e que as pessoas não se intrometam para estragar o que está a ser arranjado - e que até ao prazo final para o pagamento total, o pagamento ocorrerá. A informação foi-me transmitida por quem está a tratar deste dossiê. Que o Sporting e o Braga estão a falar. Que seja tudo pago até ao prazo final, tendo havido um sobressalto".
Sobre Varandas: "Tenho falado com ele. É com ele que obtenho muita desta informação. Ser médico é uma particularidade que muito nos enobrece. Estar na linha da frente, repondo, às vezes, algumas injustiças... Se fôssemos tão bons a fazer bem como a dizer mal estávamos na rota da frente. Não é demais louvar todas essas pessoas. Trabalha na trincheira, mas mantendo incólume as suas funções como presidente".