Rúben Amorim: "Não acredito nos fantasmas, não acredito que o Sporting é bipolar"
Declarações de Rúben Amorim, treinador do Sporting, na conferência de Imprensa de antevisão ao jogo de domingo com o Arouca (20h30)
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Jogar já é bom, poucos dias depois da derrota da Liga Europa com a Atalanta? "Gostamos é de jogar. Podíamos ter tido mais um dia para preparar o jogo. Temos a equipa preparada. Os jogadores estão frescos. Houve rotação durante este ciclo. Todos estão preparados. Conhecemos bem o Arouca, sabemos que não ganhámos ao Arouca o ano passado. Daniel Ramos sabe que com o desenrolar do jogo vai criar ansiedade em toda a gente. Queremos entrar bem e ganhar o jogo."
St. Juste? "Cada vez está mais próximo. Temos uma paragem a seguir e este jogo que, com um jogo da equipa B, podemos dar-lhe minutos. Ver as sensações dele e tentar que ele cresça."
Onze pressionado depois da derrota? "Não. É saber ler o momento. Tenho experiência como jogador. Temos sempre de ganhar. Temos de lutar pelos títulos. Conheço bem o futebol português. Já antecipava os assobios. É sinal de exigência no clube. Os adeptos não ficaram satisfeitos e vi isso com naturalidade."
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Sporting entre a euforia e a depressão. É bom jogar depois da Atalanta? Há fantasmas a aparecer? "Nada. Temos sempre um dia para tirar as sensações. Já não perdíamos há algum tempo. Acho que é bom jogar a seguir. Não podemos deixar a bola correr como queríamos nos treinos, porque não temos tanto tempo. Há coisas que desgastam, mas sou um otimista por natureza. Diziam que não chegávamos ao Natal há três anos, que não venceríamos na Áustria e na Alemanha. Não acredito nos fantasmas, não acredito que o Sporting é bipolar. Podemos ser campeões e passar na Europa. O que retiro é o que jogamos. A insatisfação dos adeptos morreu naquele jogo. É o mais desgastante, mas não acredito em nada disso. Queremos ficar em primeiro."
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