Rio Ave acredita que vai jogar em Vila do Conde, mas vê o Dragão como "boa alternativa"
Vistoria ao estádio dos vila-condenses, de categoria 3, feita na tarde desta quinta-feira.
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O presidente do Rio Ave acredita que o Estádio dos Arcos passará na avaliação das condições de higiene e segurança, a realizar esta quinta-feira, mas revelou, em declarações à Renascença , que há uma boa alternativa: o Estádio do Dragão.
"Estamos preparados e temos a certeza absoluta que vamos ao encontro das exigências, em matéria de desinfeção, ventilação e espaços. Temos quatro balneários e espero que seja possível jogar no nosso estádio. Temos consciência de que temos um estádio de categoria 3, mas a nível de áreas vamos ao encontro das exigências da Direção-Geral de Saúde", diz António Silva Campos.
No caso de as coisas não correrem como tem previsto, o dirigente admite mudar de casa nas últimas dez jornadas da I Liga, para que as exigências sanitárias, que constam do parecer técnico da Direção-Geral da Saúde, sejam plenamente cumpridas. Se assim for, o Estádio do Dragão "seria uma boa alternativa".
Explica, contudo, que ainda "não houve qualquer contacto nesse sentido".
O Estádio do Rio Ave será vistoriado na tarde desta quinta-feira, a partir das 15h00, no sentido de avaliar as condições do recinto, de categoria 3. Esta classificação - estádios de nível 1,2 e 3 - corresponde ao número de requisitos preenchidos por cada infraestrutura, que consta do Anexo IV do Regulamento de Competições da Liga.
A tabela definida pela Liga prevê preenchimento de condições de múltiplas naturezas, desde questões relacionados licenças, seguros, medidas do terreno de jogo, distância entre área técnica e bancadas, infraestruturas de apoio, iluminação, sinalização, lotação, vias de acesso, estacionamento, entre outros.
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"Vamos fazer tudo para jogar no nosso estádio e estamos a fazer um esforço muito grande", frisou António Silva Campos.
O presidente do Rio Ave lembra que o clube já fez uma "remodelação enorme", na altura em que conseguiu a qualificação para a fase de grupos da Liga Europa e teve de cumprir as exigências da UEFA para receber jogos no seu estádio.
"Quando fomos apurados para a Liga Europa, fizemos uma vistoria e tínhamos alternativas, de outros estádios. Na altura, a comissão de vistoria fez um relatório e colocámos mãos à obra para ir ao encontro das exigências da UEFA. Gastámos muitos milhares de euros, remodelámos os balneários, a tribuna de imprensa, a tribuna presidencial e os camarotes. A nível interior, é um estádio novo", salienta.
A confiança de Silva Campos é que, agora, caso seja necessário avançar para novas melhorias, o clube conseguirá dar resposta e já parte de uma base mais sustentada.