Antigo candidato à presidência do emblema leonino alertou os sócios e criticou a atual direção.
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José Maria Ricciardi, antigo candidato à presidência do Sporting, alertou esta terça-feira para a grave situação em que o clube alegadamente se encontra.
"A situação financeira do Sporting é um problema gravíssimo. A situação é muito alarmante. Até ao fim do mês não vejo qualquer capacidade para esta direção encontrar uma solução. O Sporting está em situação de pré-falência, pré-insolvência. Sem dinheiro não há futebol e o Sporting está prestes a ficar sem dinheiro", começou por dizer em declarações à CMTV.
Questionado sobre se estaria disposto a ajudar, o empresário foi muito claro. "Não. Os sócios votaram de uma forma inequívoca nesta direção, tenho de aceitar e respeitar isso. Fui candidato e não me quiseram", atirou.
"Não vejo em Frederico Varandas qualquer credibilidade, ao fim deste mês. O Sporting não tem um tostão. Deve 54 milhões de euros aos fornecedores, pelo menos até 30 de junho. Ao contrário do que disse a Comissão de Gestão, o Sporting não pagou a parcela de Acuña e Raphinha. Faltam pagar mais dois milhões, e também de Battaglia. Há clubes que já ameaçam ir para a FIFA. Surgiu uma notícia a dizer que o empréstimo obrigacionista foi travado pela entidade bancária que o iria proceder e até agora não houve qualquer desmentido", continuou.
"Preparamo-nos para vender ao desbarato os jogadores que saíram por rescisão, como Gelson ou Rui Patrício. Nas campanhas tive o cuidado de dizer que não admitia estagiários, que agora confirmam que o são. Sou oposição. Esta direção não tem capacidade para resolver a situação, que é gravíssima. Estou a alertar os sócios: fui desmentido pela Comissão de Gestão, que se provou que estava a mentir, que entrou em default e não fez o pagamento pela transferência de jogadores e fornecedores. Sei que vou ser criticadíssimo", concluiu.