Duplicação dos dias de folga prendeu-se com a política de incentivos adotada pelo treinador italiano
Corpo do artigo
O triunfo em Moreira de Cónegos, na segunda-feira, valeu dois dias de folga concedidos por Francesco Farioli a meio de uma rara semana sem compromissos europeus ou de taças. Foi isso que permitiu o descanso aos jogadores antes da receção ao Braga, mas a duplicação dos dias prendeu-se com a política de incentivos adotada pelo treinador italiano, que O JOGO revelou em setembro. E, se há jogo com o perfil adequado para se enquadrar nesta política de "prémios", é o do Moreirense, com três requisitos preenchidos.
Os incentivos de Francesco Farioli no FC Porto não se baseiam apenas em golos, mas num sistema mais abrangente que inclui golos de bola parada, golos nos primeiros ou últimos 15 minutos, reviravoltas e "clean sheets" (manter a baliza a zeros). Os jogadores podem receber prémios monetários, folgas e outras recompensas por alcançarem estes objetivos.
Ora, na última jornada, o FC Porto marcou nos minutos finais (Deniz Gul, aos 88"), na sequência de um canto apontado por Mora com um desvio de Kiwior e, pela primeira vez esta temporada, conseguiu uma reviravolta (2-1). Num só jogo, equipa cumpriu três requisitos: golo tardio, na sequência de canto e com "cambalhota".

