Presidente do emblema vila-condense revela a O JOGO alegria por nova presença na segunda competição da UEFA. A equipa, argumenta, foi montada a pensar nesse objetivo
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Objetivo cumprido é como António Silva Campos descreve a temporada do Rio Ave, que foi projetada a pensar em nova ida à Liga Europa. O presidente diz mesmo que assim se confirma que a primeira vez não foi um acaso.
Conseguido o apuramento para a Liga Europa, foram cumpridos os objetivos desta época?
-Sim. Assumimos esse objetivo desde o início e construímos um plantel para o conseguir, dando todas as condições à equipa e ao treinador para que nada faltasse. Conseguimos realizar o nosso objetivo e é muito bom para o clube conseguir um segundo apuramento europeu. Era a afirmação que faltava para confirmar que a primeira vez não aconteceu por acaso.
Comparando o orçamento do Rio Ave, que ronda os seis milhões de euros, com a concorrência, era uma obrigação chegar à Liga Europa?
-Não, uma vez que tínhamos um orçamento equilibrado, dentro das nossas possibilidades. Não quero comparar com os outros clubes porque não sei quais são os seus orçamentos, mas com a qualidade que temos no plantel, era suficiente para chegar à Liga Europa.
A nível financeiro, qual é a importância de participar na Liga Europa?
-É sempre benéfico. Primeiro pela imagem que vendemos e depois porque, com as alterações recentes na atribuição de verbas pela UEFA, torna-se muito mais benéfico. Antes, o valor da vitória no play-off dava para pagar as despesas e agora dá para isso e ainda se retiram dividendos, mas o mais importante é passar à fase de grupos, que teve um aumento substancial de verbas. Um clube como o Rio Ave, conseguindo ir à fase de grupos, recebendo ainda as receitas da televisão, fica com o orçamento equilibrado.