Guarda-redes entende que merecia mais, após ter "segurado" o leão em embates decisivos como nos últimos dois troféus. Porta aberta para a saída.
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Renan Ribeiro está magoado por ser, agora, o número dois da baliza do Sporting. Apurou O JOGO que o guarda-redes brasileiro, de 29 anos, considera que a troca direta com Luís Maximiano é injusta, nomeadamente por tudo aquilo que tem dado aos leões na última época e meia, onde foi figura de proa na conquista primeiro da Taça da Liga e depois da Taça de Portugal.
Uma lesão no adutor da coxa direita precipitou a entrada de Luís Maximiano no onze e uma grande exibição contra o PSV convenceu Silas a dar-lhe a titularidade na Liga. Brasileiro é agora segundo
A decisão é de Silas, o técnico já garantiu que nenhum dos guardiões ao seu dispor pode "adormecer" à sombra da titularidade, mas o camisola 1 considera, sabe o nosso jornal, que a sua saída nunca poderia estar relacionada com rendimento desportivo. Em plena pausa para seleções, e antes do regresso à competição, na Liga Europa, com o PSV Eindhoven, Renan contraiu um problema muscular no adutor da coxa direita que dificilmente o colocaria entre as opções para o duelo contra a formação holandesa, decisiva para a qualificação na competição. Max entrou, brilhou e pela forma como tinha vindo a trabalhar acabou por agarrar o lugar, mesmo que o camisola 1 tenha disputado um jogo da Taça da Liga pelo meio.
Com 56 jogos oficiais pelos verdes e brancos, Renan sente que cumpriu sempre com os requisitos que lhe foram apresentados, neste caso com Silas, estranhando por isso que depois do problema físico tenha saltado na hierarquia. Com efeito, está assim aberta a porta de saída para o brasileiro, que para além de Alemanha também tem a Turquia como mercado apetecíveis (O JOGO noticiou na sua edição de sexta-feira a abordagem rejeitada do Kayserispor).
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Vontade... é jogar
Tal como o nosso jornal já adiantou, o Sporting considera Renan um ativo transferível (veja por quanto na caixa anexa à peça principal) e admite negociá-lo no mercado de inverno, sempre numa ótica de cedência definitiva. Com contrato válido até 2023, interessa ao guarda-redes jogar com regularidade e o atual contexto parece colocar as suas intenções em abandonar Alvalade. Os contactos entre SAD e os empresários do brasileiro têm existido e ambos estão de acordo do valor do jogador, independentemente de neste momento ser Luís Maximiano o número 1. Por isso, se o Sporting não vai facilitar e decidiu "puxar" ao máximo pelo valor de mercado do futebolista, também o guardião quer ver respeitada a sua decisão quando, em mãos, tiver propostas concretas. Recorde-se, e noutra informação dada em exclusiva por O JOGO, que Renan custou 1,1 milhões de euros aos cofres da SAD, após meia temporada de empréstimo via Estoril.
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SAD rejeita empréstimo e só conversa por três milhões de euros
Considerado como um ativo transferível, sabe O JOGO que a SAD do Sporting não vai aceitar desfazer-se de Renan via empréstimo, aceitando apenas uma cedência a título definitivo, cenário que também interessa ao guarda-redes. Neste sentido, apurou o nosso jornal que o preço pelo qual os verdes e brancos pretendem falar numa eventual transferência do camisola 1 fixa-se nos 3 milhões de euros. A completar 30 anos em março próximo, Renan atinge por esta altura o pico da carreira. Além de alemães e turcos, também emblemas brasileiros estão atentos.