Pleno do Conselho de Disciplina manteve castigo ao vice. Benfica interpôs providência cautelar
Corpo do artigo
Punido pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) com 16 dias de suspensão, Rui Costa viu o recurso entretanto apresentado ser recusado pelo Pleno do órgão federativo, razão pela qual o vice-presidente das águias, que viajou com a equipa para a Madeira, teve assim de assistir na terça-feira ao desafio com o Nacional na bancada, onde viveu intensamente o decorrer da partida.
Em comunicado publicado na terça-feira, o Conselho de Disciplina revelou a sua visão quanto ao recurso das águias, decidindo "julgar improcedente o presente Recurso Hierárquico Impróprio e, consequentemente, confirmara decisão disciplinar recorrida".
Depois de ter já contestado inicialmente o castigo aplicado ao dirigente, que foi ainda multado em 1020 euros, o Benfica mantém a sua indignação e protesto, optando agora, segundo apurou O JOGO, por seguir com o processo para outras instâncias. Assim, o Benfica apresenta agora recurso e providência cautelar para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), a exemplo do que já sucedeu anteriormente com os seus rivais. Do lado do Sporting, João Palhinha e o próprio Rúben Amorim já recorreram para este tribunal, a exemplo do que fez recentemente Sérgio Conceição, tendo o TAD decidido a favor destes.
Rui Costa, que acompanhou a partida na bancada, como outros dirigentes como Domingos Almeida Lima e Alcino António, festejou os golos e no exterior do estádio ainda trocou palavras com os jornalistas, mas, desafiado a prestar declarações, não o fez, alegando estar castigado, razão pela qual não assistiu à conferência de Jesus.