Luís Filipe Vieira vai aproveitar a elevada valorização do plantel e tem projetadas receitas acima dos 200 milhões.
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A SAD do Benfica não define o que está planeado como um desmantelamento do plantel que se sagrou tricampeão e conquistou a Taça da Liga, mas antes como o aproveitamento de uma valorização que, de acordo com as contas de Luís Filipe Vieira, poderá garantir neste verão, apurou O JOGO, um encaixe financeiro superior aos 200 milhões de euros, dependendo este valor da conclusão de alguns negócios e pelos montantes esperados. A perspetiva do líder benfiquista aponta para a formação, na próxima época, de um plantel novo (em nomes) e jovem (em idade).
O treinador Rui Vitória está a par do cenário de razia com que se deverá deparar, visto que o líder das águias já o informou da intenção de aproveitar ao máximo a valorização do plantel, resultante não só da conquista do tricampeonato e da Taça da Liga, mas sobretudo da presença, e bom desempenho, nos quartos de final da Liga dos Campeões.
Em função disso, têm sido inúmeras as abordagens de empresários e clubes a demonstrarem interesse em muitos jogadores. E Vieira, até tendo em conta o seu objetivo de tentar colocar a zero o avultado passivo - superior a 400 milhões de euros - do Benfica, não coloca obstáculos a nenhuma negociação. Contrariamente a outras épocas, desta feita o presidente não rotula nenhum jogador de intocável. Até por isso, Renato Sanches foi o primeiro a ser negociado, e em fase de conclusão estão as saídas de Gaitán, Carrillo e Talisca, mas vários outros têm sido alvo de propostas, permitindo um somatório que, a confirmar-se, irá superar os melhores registos do clube (131 milhões em toda a época 2013/14) e, em comparação, também do FC Porto (na última época, verão e janeiro, faturou 101 milhões).