Casillas é protagonista de uma entrevista, esta segunda-feira, no Porto Canal
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A decisão de 2015 de Madrid para o Porto: "Foi uma enorme surpresa. O Grande Porto reúne uma série de qualidades impressionantes. Conhecendo a história dás conta de que não te arrependes dessa decisão. Estou encantado por poder desfrutar dela"
A percentagem de coração e de razão: "A parte de sair do Real foi complexa. Estava demasiado exposto à crítica, à opinião pública e chegou a um ponto em que necessitava, a nível profissional, de estar tranquilo. Ali não estava. Provavelmente por minha culpa, pelo que me rodeava. Chegou o verão de 2015 e tomámos a decisão, juntamente com o clube, que era melhor para todos. Entre as várias possibilidades que tinha surgiu o FC Porto"
Coração ou razão: "No princípio, não posso mentir, tinha muitas dúvidas por sair de Madrid e de Espanha. A minha família estava bem, tinha um pouco de medo à distâncias. Pensei no FC Porto por estar perto, havia muitos espanhóis no plantel e isso ajudou para me sentir ambientado. Medo de sair, proximidade e pelo representa o FC Porto, que já tinha tantas conquistas. No futebol português já tinha superado inclusive o Benfica que dantes parecia que era o que tinha maior nome, agora é o FC Porto que tem essa posição e hegemonia. Parecia uma aventura digna de se ter."
Renovação e coração: "Agora é diferente. Sinto-me muito identificado com a cidade, com os adeptos, com o clube. Por isso, a decisão de ficar foi uma alegria para mim e para a minha família. Os meus filhos já falam muito mais do que eu português"