Um olhar sobre as estatísticas de Pizz, médio do Benfica que é o rei das assistências das grandes ligas europeias.
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Pizzi é o rei das assistências das grandes ligas europeias, somou já 18 no campeonato português e caminha para a melhor época de sempre, até pelos golos que acrescenta à rara visão de jogo que faz de João Félix o seu melhor amigo.
Ver o benfiquista neste ranking não é, por isso, grande novidade. Mas vamos acrescentar uma mais-valia e perceber em que posição Pizzi se encontra se alargarmos a contabilidade a todas as provas, de todos os países, de todos os continentes, seleções incluídas. Parece muito? E, realmente, é. Também por isso o feito do benfiquista é maior.
Em todo o planeta, só Akram Afif, extremo do Al-Saad (Catar) de Jesualdo Ferreira, assiste mais do que Pizzi. E beneficiou muito do estatuto de estrela da seleção catari e de uma Taça de Ásia, em janeiro, na qual somou 10 dos 23 passes para golo que acumula.
Na seleção portuguesa, Pizzi não tem destaque sequer semelhante. Com Fernando Santos, raramente é primeira opção e só uma vez (contra a Polónia, na Liga das Nações) fez o que melhor sabe fazer pelo Benfica.
A relação entre as assistências esperadas e as concretizadas prova que a maioria nem é assim de tão fácil execução e o número de passes para ocasião e/ou para a área adversária atesta a virtude. Pizzi oferece quase um golo por jogo, o que é verdadeiramente assinalável.