Rami, defesa internacional francês explicou, numa entrevista a um site do país dele, que o Boavista "não é apenas mais um clube", considerando que está à frente do Braga e do Vitória de Guimarães<br/>
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Com mais um ano de contrato, Rami está agradecido ao Boavista, ao proprietário da SAD, Gérard Lopez, e a Luís Campos, um dos responsáveis pela sua vinda. "Se eu ficar, terão um Rami a 100 por cento e será uma nova aventura", afirmou o defesa francês numa entrevista ao site francês "so foot.com". "A época terminou bem, os adeptos respeitam-me a mim, ao clube e aos meus companheiros. Eu posso ficar ou ir para outro lugar, mas não posso agradecer o suficiente a Luís Campos, ao presidente Gérard Lopez e ao Boavista. Deram-me um novo sopro de vida e a oportunidade de viver da minha paixão", confidenciou.
Rami não escondeu que sentiu "pressão" porque tinha "responsabilidade". "O Boavista tem uma história em Portugal, não é apenas mais um clube. Está atrás do Sporting, Porto e Benfica, mas à frente de Braga e V. Guimarães. É um belo clube, tem um belo estádio e fãs loucos", explicou, recordando que o jogo em que garantiu a permanência, com o Gil Vicente, "foi uma das maiores emoções" da sua carreira.
"Nunca senti este tipo de risco de lutar para não descer num clube, de fazer chorar os adeptos. Estava habituado a ver pessoas felizes, a pensar que eu era um super-herói. Acontece que eu não estava pronto quando cheguei ao Boavista. E sei como posso ser importante numa equipa. Havia apenas jovens jogadores, 19 novos jogadores na casa dos 20 e poucos nos que tinham um enorme respeito por mim", lembrou, contando como foi "incrível" quando chegou ao Bessa. "Não sei quantos milhares de fãs estavam à nossa espera, estavam a cantar o meu nome, chamando-me capitão. Conciliei-me com o futebol, foi maravilhoso", atirou.