Pai do avançado pede "calma e paciência" para o jogador e diz que este ainda está a sentir o "peso da responsabilidade" que tem.
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Rafael Leão continua a somar créditos junto do técnico Jorge Jesus, que frente ao Moreirense voltou a lançar o jovem de 18 anos no jogo, ele que acabou por ser decisivo ao fazer a assistência para o decisivo golo de Gelson, mas o pai do avançado, António Leão, a O JOGO, pede "calma e paciência" para o jogador. "Ainda tem muito para aprender, não o queiram atirar já para os leões", diz.
António Leão mostra-se, no entanto, feliz pela evolução que nota no futebol do filho, sobretudo depois da integração a tempo inteiro deste no plantel principal comandado por Jorge Jesus. "Tem melhorado bastante, fruto das conversas que Jorge Jesus tem mantido com ele. Noto que está mais tranquilo em campo e mais concentrado. É normal que, fruto da idade, ainda cometa vários erros. O Rafael Leão, agora, não pode desatar a fazer jogos atrás de jogos como se já fosse um jogador batido, tem de ser com calma. Tem de ir passo a passo", defendeu. Retirar a pressão sobre os ombros de um jogador que ainda é júnior, quando o seu rendimento começa a ser comparado com o de Seydou Doumbia e Freddy Montero, é um dos objetivos de António Leão, explicando-se. "O Rafael Leão também falha e vai falhar muito, tal como acontece com os mais categorizados. As pessoas não podem querer que ele seja um jogador feito de qualquer maneira, é preciso tempo. Para já, Rafael Leão está a sentir o peso da responsabilidade, sente-se naturalmente motivado, apreciado por Jorge Jesus, mas ciente de que tem de trabalhar bastante para singrar", concluiu.