Treinador do Penafiel espera que a equipa seja capaz de manter, diante do Rio Ave, todas as virtudes do jogo que fez em Alvalade, sem se deixar contagiar pela pressão do último lugar que ocupa na I Liga.
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Obrigado a mexer no onze do Penafiel para o jogo com o Rio Ave, devido aos castigos dos defesas Dani e Pedro Ribeiro, o treinador Rui Quinta admite que já se acostumou a essa instabilidade. "Desde que chegámos, só por duas vezes repetimos a equipa, mas, isso são as incidências de uma equipa de futebol. Apesar dessas contrariedades, temos sido sempre competitivos, capazes de jogar orientados pela nossa ideia, pela nossa ambição. Não temos conseguido os pontos que gostaríamos, mas, temos andado lá muito próximos", declarou, este sábado, depois do ensaio geral para a receção à equipa de Pedro Martins.
Na ressaca da derrota em Alvalade, onde, à boleia da expulsão de Tobias Figueiredo, conseguiu anular uma situação de desvantagem de dois golos, antes de um golo de Nani (3-2) salvar os leões, o treinador espera que a equipa seja capaz de manter a frieza - que não é fácil pedir a quem ocupa há muito o último lugar da tabela da I Liga - e de praticar o "jogo positivo" que encantou na última jornada, sem se perturbar com o peso da classificação ou das más memórias dos pontos perdidos em casa. "Se deixarmos que a carga emocional venha para cima do jogo, isso vai-nos inibir", alertou Rui Quinta.