ENTREVISTA (parte 3) - O anúncio do sucessor do técnico campeão pelos Sub19 dos dragões está para breve.
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Apesar de ter contrato por mais um ano, Mário Silva rescindiu amigavelmente com o FC Porto, abrindo uma vaga no comando técnico do campeão nacional de juniores A.
Podemos recordar o André Villas-Boas, o Vítor Pereira, o Luís Castro...
Quem vai suceder a Mário Silva na equipa de juniores A?
- Os treinadores da formação já estão todos definidos, mas ainda não é o momento para comunicar.
Como viu a saída de Mário Silva?
- O Mário esteve connosco durante sete anos e teve oportunidade de se provar como treinador principal a competir por títulos. Teve um epílogo enorme e optou por seguir o seu caminho. Queríamos que ele continuasse, porque acreditamos nele e, à semelhança do que ele fez em termos de percurso, tivemos outros treinadores que fizeram esse mesmo percurso. É importante reconhecer que o FC Porto também é uma escola de treinadores. Podemos recordar o André Villas-Boas, o Vítor Pereira, o Luís Castro, que agora tem um projeto fantástico para liderar [no Shakhtar Donetsk], o António Folha, que está na I Liga, o Nuno Capucho e o próprio Mário Silva, que optou por sair agora. Dou também o meu exemplo, que há oito anos fui convidado a integrar a equipa A para perceber a exigência do topo da Liga dos Campeões e o que é lutar pelo campeonato nacional. O FC Porto cuida das pessoas que estão cá dentro.
Surpreendido com a decisão de Mário Silva?
- O Mário decidiu sair. Da nossa parte, gostávamos que ele tivesse continuado. O clube vai com certeza continuar a ter grandes treinadores.
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A estrutura do FC Porto sentiu que ainda não estavam criadas as condições para que Mário Silva assumisse a equipa B?
- As decisões do clube são tomadas pelo clube e por quem tem poder para tomar as decisões.
"O Ricardo Costa é um amigo"
José Tavares jogou com Ricardo Costa nas camadas jovens do Boavista e podiam voltar a trabalhar juntos no FC Porto, mas o central declinou o convite para jogar na equipa B portista.
Ricardo Costa foi apontado à equipa B do FC Porto. Qual era o objetivo dessa contratação?
- O Ricardo Costa é um amigo, que conheço desde os meus 13 anos, mas como não está no FC Porto, não posso falar sobre ele.
Mas era importante ter um jogador com aquela experiência na equipa B, a exemplo do que aconteceu com Zé António?
- A equipa B vai ser constituída por um conjunto de jogadores capazes de alcançar os objetivos, tanto desportivos como do desenvolvimento do passo a seguir. Há uns anos, o Zé António percorreu um caminho a nível interno, porque era necessário o perfil desse tipo de jogadores para colmatar algumas insuficiências que tínhamos. Neste momento, o clube tem uma visão diferente e vai percorrer caminhos diferentes, mas estaremos sempre disponíveis para as referências do clube que estão cá dentro e que acrescentem valor.