Marchesín foi decisivo com uma grande defesa e recebeu a saudação de Ari e outros jogadores. A Imprensa quis saber tudo.
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"Quem é este guarda-redes?", "Não ia jogar um português?" As perguntas da Imprensa russa no final do jogo circunscreveram-se essencialmente a Agustín Marchesín. Para os mais distraídos, o argentino é um desconhecido no espaço europeu e quem não segue o FC Porto todos os dias não acreditava que seria possível entrar já como titular, menos de uma semana depois de ter chegado. E isto porque os russos assistiram ao jogo com o... Mónaco, em que o titular foi Vaná.
Sérgio Conceição explicou tudo na conferência de Imprensa e estava certo. "Marche" saiu em grande da Rússia e não teve a vénia só da Imprensa local, pelo contrário. Para o guarda-redes, terá sido até mais importante o reconhecimento dos seus pares. E nem falamos dos colegas do FC Porto, que, naturalmente, lhe deram os parabéns. Logo após a enorme defesa com a luva a evitar o golo de Cabella aos 80", Ari, avançado brasileiro, dirigiu-se a ele para o cumprimentar pelo excelente gesto técnico. Outros russos fizeram-no depois, em reconhecimento de que o guarda-redes foi decisivo para a vantagem portista.
Já agora, a Imprensa mexicana, que por ele nutre grande respeito e admiração, sublinhou o momento de imediato. "Com os seus reflexos, demonstrou porque chegou ao futebol europeu", escreveu o "Record", do México. "Que grande parada. Já mostra o seu valor", sublinhou o "Tiempo Real". "Marche faz esquecer Casillas", titulou a ESPN. "Iker, tranquilo, está cá Agustín", fechou o programa "Sports Center", entre outros elogios.
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