Vendas e prémios levaram à saída do fair-play financeiro.
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A chegada de Sérgio Conceição ao Dragão, em 2017/18, coincidiu com a entrada do FC Porto no regime do fair-play financeiro e, desde então, o treinador garantiu praticamente 527 milhões de euros à SAD, entre prémios da UEFA e vendas de passes, como se vê no quadro em baixo.
Cinco anos depois, o clube vê-se livre desse condicionamento, no que para Conceição "foi trabalho desta equipa técnica e de todos os jogadores que passaram por aqui".
E dessa lista de jogadores que, desde 2018, saltaram do Dragão estão dois dos mais caros de sempre: Éder Militão foi para o Real Madrid por 50 M€, enquanto Luis Díaz rumou ao Liverpool por 45 M€, num negócio que ainda pode chegar aos 60.
Na Liga dos Campeões, duas chegadas aos quartos-de-final valeram retribuições chorudas, aproveitando o aumento dos prémios promovido pela UEFA a partir de 2018/19, época recordista para o clube com 78,4 M€. A título de comparação, os valores mais altos de Benfica e Sporting correspondem a esta época: 64,9 M€ o primeiro (que precisa de uma reviravolta épica em Liverpool para aumentar esse número) e 54,3 M€ o segundo.
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