Os leões vão até ao fim por ocasião de negócio que sirva os seus interesses. Suspenso da competição e sob alçada disciplinar após não renovar, o Culebra pode mesmo ficar parado até ao final da época
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Nem há mais conversa: quando o mercado reabrir em janeiro, qualquer proposta por Carrillo abaixo dos dez milhões de euros será liminarmente recusada pelo Sporting. Ao que O JOGO apurou, à sociedade anónima desportiva dos verdes e brancos chegaram duas ofertas de quatro milhões de euros pelo internacional peruano, endereçadas por Sevilha e Bournemouth, mas os leões rejeitaram tais hipóteses pelo jogador que afastaram da competição e ao qual instauraram um processo disciplinar - ainda a decorrer - na sequência da falta de acordo com vista à renovação do contrato, que expira no final desta temporada. Embora haja o risco de o sul-americano se tornar livre para se comprometer por qualquer outro emblema já no mercado intercalar, o presidente do emblema de Alvalade, Bruno de Carvalho, não verga, sendo total a indisposição para negociar o dianteiro abaixo do valor de referência mencionado. A posição dos leões é tal que estão dispostos a manter o extremo sem jogar nos seus quadros até ao final do vínculo.
Segundo apurou O JOGO, a proposta dos ingleses corresponde à segunda tentativa pelo extremo, novamente gorada. Segundo revelou o "Football Leaks" no passado mês de outubro, os lisboetas não acordaram transferir o Culebra por nove milhões de euros, contrapondo com uma cláusula anti-rivais de 30 milhões de euros, não aceite pela parte afeta ao extremo. Antes, a SAD declinara 12 milhões do Leicester City.
Com o tempo a correr contra os leões, uma eventual perda de força negocial por parte destes também não serviu os interesses dos espanhóis do Sevilha, cuja proposta de quatro milhões nem sequer mereceu resposta.