O Sporting de Jesus recolheu cinco dos oito triunfos na Liga à tangente. Como ele não há ninguém entre os comandantes dos principais campeonatos
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Segundo o treinador Jorge Jesus, para se consolidar um futuro campeão o fundamental é ganhar, nem que seja pela margem mínima e, se necessário for, relegando a nota artística para segundo plano. No que toca à margem das vitórias, foi assim a sua primeira época no Benfica e está a ser também no ano um de Sporting: em oito vitórias, os leões venceram cinco de forma tangencial. No primeiro caso, em 2009/10, compensou... e muito. As águias totalizaram dez triunfos por um golo (num total de 24) e celebraram o título. Aliás, na lista dos líderes das principais ligas europeias segundo o ranking da UEFA (ver quadro nesta página), os leões são os que mais sofrem para triunfar. Os números dizem que Jesus se contenta com "pouco", mas vai levando a sua avante.
Ao comando das águias, Jorge Jesus foi campeão na acima mencionada estreia, mas o número de êxitos à justa foi baixando. Em 2013/14, na quinta época do técnico na Luz, nova faixa de campeão para os encarnados, que já "só" venceram oito vezes pela diferença mínima (em 23). Na última época, o bicampeonato foi conquistado com somente cinco jogos ganhos tangencialmente (em 27), tantos quantos já leva o leão ao cabo de dez jogos na presente edição da I Liga.