Líder do Sporting explicou no facebook que Aldo van der Laan se demitiu do clube holandês devido a alegadas ligações com a Doyen. "Entende-se porque é que a Doyen chamou o FC Porto e o Benfica como testemunhas abonatórias", juntou
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A batalha de Bruno de Carvalho com a Doyen está para durar. O presidente do Sporting não cede no diferendo e, na sua página do facebook, sublinhou que a recente demissão do presidente do Twente ficou a dever-se precisamente a uma alegada ligação deste ao referido fundo de investimento. "Quando leio nas notícias que Aldo van der Laan, o Presidente do Twente, acaba de se demitir porque foi apanhado no meio de uma polémica com a Doyen, não posso deixar de sentir a tal luz reforçada e os princípios ainda mais robustecidos. O que estava em causa era, uma vez mais e como repetidamente tenho chamado a atenção, a ingerência abusiva e contra as normas da FIFA, da Doyen Sports na gestão prática das transferências de jogadores", escreveu.
O dirigente do clube de Alvalade recordou que o clube holandês "foi o viveiro" das transferências do portista Jesus Corona e do benfiquista Ola John e explicou que Aldo van der Laan partilhará os "direitos económicos de sete jogadores" da Doyen, entre os quais "Bilal Ould Chikh que chegou ao Benfica esta temporada". Entende-se agora porque é que a Doyen chamou o FC Porto e o Benfica como suas testemunhas abonatórias no processo que a opõe ao Sporting Clube de Portugal e porque é que Pinto da Costa e Paulo Gonçalves se prestaram ao papel", assinalou.
Bruno de Carvalho entende que está a percorrer " um caminho solitário" e que "o tempo vai revelando o quão acertado" estará. "O caminho mais solitário que um homem pode percorrer é o da coerência: veremos chegarem e partirem parceiros de conveniência, aliados de ocasião, adversários oportunistas. Todos eles autênticas tentações para que nos desviemos do caminho. E o que nos mantém? Os princípios que nos norteiem. E o que nos guia? A luz da razão", escreveu ainda o dirigente.