Presidente do Paços de Ferreira sobre o Cartão do Adepto: "Que sirva para iluminar os iluminados..."
O projeto de lei proposto pela Iniciativa Liberal (IL) para revogar o cartão do adepto foi aprovado pelo parlamento, em sessão plenária, na Assembleia da República, cerca de três meses após a implementação efetiva.
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"É uma decisão de algo que deve servir de exemplo no futuro, espero que tenha um efeito de suspensão imediata, que sirva para iluminar os iluminados que decidem sem conhecimento de facto", disse Paulo Meneses, presidente do Paços de Ferreira, reagindo desta forma ao anúncio da revogação do Cartão do Adepto, decidida esta quarta-feira no Parlamento.
"Uma decisão que vejo como positiva, mas gostava que todos víssemos como algo para servir de exemplo no futuro: Não se criarem normas ou regras por quem não tem conhecimento de facto e por quem não sai do gabinete para perceber aquilo que se passa e dos impactos de decisões como esta", referiu ainda, citado pela Rádio Renascença.
"Isto só prova que ela [lei que instituiu o Cartão do Adepto] foi feita sem qualquer critério e sem qualquer conhecimento de facto. Aquilo a que foram os clubes obrigados a investir para adaptar os seus estádios para a exigência que vai deixar de ser. Temos de evitar erros como este que foi cometido", disse ainda.
O projeto de lei proposto pela Iniciativa Liberal (IL) para revogar o cartão do adepto foi aprovado pelo parlamento, em sessão plenária, na Assembleia da República, cerca de três meses após a implementação efetiva.
A votação, que contou com 202 deputados inscritos, teve a abstenção de PSD e PS, à exceção dos deputados socialistas Pedro Bacelar de Vasconcelos, Isabel Moreira, Rosário Gamboa, Tiago Barbosa Ribeiro, André Pinotes Batista, Joana Lima, Carlos Braz e Constança Urbano de Sousa, que votaram a favor, como os restantes partidos com assento parlamentar.
Por seu turno, as propostas de lei lançadas pelo Partido Comunista Português (PCP) e pelo Chega, que visavam a mesma revogação do cartão do adepto, foram rejeitados.