Presidente do Fluminense explica saída de Evanilson: "Ele ficaria, mas surgiu o FC Porto"
O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, respondeu esta tarde aos jornalistas sobre a saída de Evanilson, avançado de 20 anos que será reforço do FC Porto 2020/21
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Sobre a saída de Evanilson: "Recentemente, o Evanilson foi procurado por alguns clubes. A principal proposta era de um clube inglês, o Crystal Palace. Era verdade que o clube tinha interesse e em principio ia ser isso. Eu pedi que ele ficasse até o final do Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil e se a venda tivesse sido feita para Inglaterra, ele ficaria. Mas surgiu uma proposta do FC Porto. O Porto chegou com valores maiores, e, obviamente, não tínhamos controlo sobre isso."
Tentativa que ficasse: "Eu fiz para que o jogador ficasse conosco até o fim do Brasileirão. Mas até por um receio de lesão, o clube e o empresário preferiram que o atleta fosse agora. Apanhamos uma situação praticamente perdida."
A polémica na saída: "Não existe renovação automática, os contratos têm um prazo determinado. Não estou a criticar ninguém, mas se houve alguma falha em relação a isso, houve antes da nossa chegada. Você acha que eu gostaria de perder o meu principal jogador? Eu sou presidente do clube. Mas também sou adepto e fico triste. Mas é o futebol. Perdemos, mas vamos avaliar se vamos conseguir fazer a reposição no mesmo nível. Certamente, vamos avaliar, quem sabe no mercado sul-americano, para tentarmos fazer essa reposição."
O momento da saída: "Existe um tempo para vender o jogador. E se o jogador não quis renovar, ele não renova. Para renovarmos um contrato, precisamos que o jogador aceite a proposta. Não foi a renovação baixa que manteve ou não o Evanilson. O salário que oferecemos foi suficiente para o Evanilson. Ele gostou. Mas a proposta da Europa foi muito boa para ele"
O equívoco com Evanilson: "Eu acho que o equivoco que pode ter acontecido com o Evanilson foi quando ele fez 18 anos e não terem feito um contrato de cinco anos. Talvez por não terem visto o potencial. Quando vimos, já era tarde. Se eu não tivesse subido o Evanilson no ano passado, eu não estava aqui hoje. Fizemos o sub-23 para dar jogo os atletas da formação que ainda não estão prontos para o profissional."