Luís Filipe Vieira entrevistado pela Benfica TV
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A sucessão no Benfica: "Antes de mais, não estou cansado. Não sou eu que decido quem me vai suceder. Acho é que o ideal do Benfica seria um modelo anterior. Trabalhei com o Manuel Vilarinho durante três anos e estava preparado para ser presidente. Não havia caças às bruxas. O meu primeiro desafio como presidente foi profissionalizar o Benfica porque sentia essa lacuna. Depois era escolher as pessoas. Hoje toda a gente reconhece o que é o Domingos Soares Oliveira, não só em termos nacionais como internacionais. Se puder ser um modelo desses, poderá vir a ser alguém perto de mim a suceder-me. Mas isso só os benfiquistas poderão escolher. Eu vou tentar que seja alguém que tenha estado comigo a trabalhar num mandato completo e que tudo suceda naturalmente. Porque é impensável voltar para trás, aliás é difícil. Criar um Benfica de tal dimensão que já não pode voltar atrás."
Ficar mais anos no Benfica: "Há muito para fazer ainda. O Benfica não pode parar e todos os dias temos projetos que nos desafiam, não só em termos desportivos e infra-estruturas. Há mais para fazer, temos de o fazer. Pensar que temos equipas competitivas... Todo este mundo que temos pela frente é algo que não podemos parar. Há sempre mais qualquer coisa. O Benfica tem uma estrutura profissional que se dedica e acompanha esta visão."
As infraestrutuas: "Quando acabarmos a primeira fase do Seixal, queremos arrancar com o colégio e a expansão da Caixa Futsal Campus. A casa do atleta terá cerca de 40 quartos, já existe terreno e tudo. São projetos de grande dimensão para o Benfica. Ficaremos preparados para a próxima década. O Seixal é o menino dos meus olhos, queremos que seja considerado em termos europeus uma área de excelência, o melhor centro da Europa"