O dono da SAD dos algarvios fala numa imagem de seriedade e coragem passada pelo executivo de Pedro Proença, sublinhando que, entre a elite profissional, apenas dois clubes faltaram ao exigido
Corpo do artigo
"Não há como dar a volta. Os regulamentos são claros, os prazos e as leis também e não pode haver solidariedade com incumprimentos", disse Theodoro Fonseca a O JOGO no final da tarde de ontem, segunda-feira, quando se aguardava pelos recursos de V. Setúbal e Aves, contestando a decisão da Liga, que os desclassificou por não terem cumprido os requisitos para a inscrição nos campeonatos profissionais. O Portimonense, como se sabe, foi convidado a ocupar - e aceitou - o lugar dos sadinos na I Liga.
"Somos um clube centenário. A SAD tem cinco anos e sempre cumpriu com todos os requisitos, respeitando valores morais e éticos e investindo em estruturas para projetar o futuro", prosseguiu o dono da SAD dos algarvios, sublinhando o facto de apenas dois clubes, entre a elite profissional, não terem entregue a documentação exigida.
"Se todos os outros o fizeram a tempo, repito, o incumprimento tem de ser punido, e, por isso, Aves e Vitória de Setúbal foram despromovidos." Garantindo que a administração do Portimonense está atenta a todas as jogadas de bastidores, Theodoro Fonseca destaca o exemplo dado pela Liga no julgamento deste assunto.
12493917
"A decisão da Liga é certíssima e passa a imagem de seriedade e coragem comprovadas na retoma do campeonato até ao final da época. A Liga foi criticada em certos momentos, inclusive por mim, na questão do uso ou não dos estádios próprios de cada clube, mas hoje reconheço que foi feito um trabalho fantástico, juntamente com a Federação e a Direção-Geral da Saúde, que proporcionou a utilização dos nossos estádios em pé de igualdade praticamente para todos os clubes", vinca o empresário, elogiando o trabalho de Pedro Proença e Fernando Gomes e de todos os que os têm acompanhado neste "período algo conturbado", em que a "credibilidade é fundamental".