Jornal de Notícias avança na edição desta sexta-feira que a Polícia Judiciária tem suspeitas de que existem pelo menos mais duas toupeiras que atuaram no interesse do Benfica.
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O Jornal de Notícias avança na edição desta sexta-feira que a Polícia Judiciária tem suspeitas de que existem pelo menos mais duas toupeiras que atuaram no interesse do Benfica infiltradas no sistema de justiça. "PJ procura mais duas toupeiras do Benfica", surge em título na publicação.
"Uma auditoria do Instituto de Gestão financeira e Equipamentos de Justiça detetou acessos ao inquérito dos emails, no programa Citius, não só a partir de tribunais do distrito de Braga, de onde são dois oficiais de justiça suspeitos, mas também de tribunais na zona Centro do país", garante o JN, acrescentando que os tribunais onde terão sido feitos acessos ao caso dos emails "situar-se-ão entre Aveiro e Santarém".
Na terça-feira, recorde-se, a Polícia Judiciária deteve o funcionário judicial do IGFEJ José Silva e Paulo Gonçalves, assessor jurídico do Benfica, no âmbito da operação e-Toupeira e constituiu mais arguidos do setor da justiça.
A investigação, iniciada há quase meio ano, é sobre "o acesso ilegítimo a informação relativa a processos que correm termos nos tribunais ou departamentos do Ministério Público a troco de eventuais contrapartidas ilícitas a funcionários".
Os indícios apontam para os crimes de corrupção passiva e ativa, violação do segredo de justiça, favorecimento pessoal e falsidade informática/cibercrime.
A prisão preventiva foi aplicada ao funcionário judicial do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) José Silva, tendo o assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves sido colocado em liberdade, mas sujeito à proibição de contactar os outros arguidos.