Começou a titular, mas tem vindo a perder espaço com Jorge Jesus e regista menor taxa de utilização desde 2014/15.
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O Benfica chega a esta paragem para os compromissos das seleções na frente do campeonato e em boa posição na Champions, mas ao contrário da equipa, e em termos individuais, Pizzi, que celebrou na quarta-feira 32 anos, não tem muitas razões para festejar.
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Isto porque, após começar a época como titular entrando nos principais desafios, o camisola 21 viu a sua utilização nas águias entrar em queda, atingindo números que não se verificavam desde 2014/15, época de estreia no Benfica. Um dos capitães das águias, Pizzi tem apenas 384 minutos na presente temporada e pior só há sete anos, quando, também sob o comando de Jorge Jesus, contabilizava apenas 109" nos primeiros 14 desafios da época.
Se já em 2020/21 Pizzi viu a sua a utilização cair em relação aos quatro anos anteriores, a tendência de perda de influência na equipa acentuou-se. Isto porque o médio-ofensivo foi lançado por Jorge Jesus em apenas 30,5 por cento do tempo de jogo possível, superando de forma negativa os 33,7% de 2015/16, sob o comando de Rui Vitória, quando tinha 425" disputados. Pior só há sete anos, quando foi opção apenas em 8,4 por cento dos minutos.
Pior do que os atuais 384" (30,5 por cento de tempo de jogo possível) só os 109" da temporada de estreia no clube, quando cumpriu apenas 8,4% dos minutos nos primeiros 14 desafios da época
Fora do onze desde a receção ao Tondela, na quarta jornada, a 29 de agosto, Pizzi soma agora seis encontros consecutivos longe da titularidade. E no último, no desaire com o Portimonense, nem foi lançado, ficando sentado no banco de suplentes. Desta forma, superou o duplo registo de 2015/16 de cinco duelos consecutivos sem ser titular, ficando agora a três da última série negativa: ficou nove embates seguidos sem entrar de início.
Com pouco tempo de utilização, Pizzi viu também caírem a pique os registos pessoais, nomeadamente de golos e passes decisivos, apresentado nesta altura apenas duas assistências, na Liga Bwin e em jornadas consecutivas, nos triunfos sobre Arouca e Gil Vicente, ambos por 2-0, na segunda e terceira jornadas do campeonato. Na última época contabilizava nesta altura quatro golos e em 2019/20 o registo era então impressionante: 11 tentos e três passes decisivos. Só em 2014/15 e 2015/16 fizera pior, pois realizara apenas uma assistência.
Com 384 minutos somados, Pizzi está longe do topo dos mais utilizados até ao momento por Jorge Jesus, num ranking liderado por Vlachodimos, único totalista, pois cumpriu os 1260" já disputados. Seguem-se no pódio Otamendi, com 1080", e Lucas Veríssimo, com 1018". O camisola 21 é apenas o... 16.º mais utilizado pelo técnico encarnado, atrás dos 390" de Diogo Gonçalves e à frente de Meité (355").