Pinto da Costa recuou ao ano de 1995, em mais um episódio do programa "ironias do destino".
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O primeiro título do Penta e a aposta ganha em Bobby Robson: "Era um grande treinador para lá de um verdadeiro gentleman. Foram cinco anos de vitórias que ainda hoje mais ninguém conseguiu. Os dois primeiros anos foram com ele, foi ele que lançou os alicerces de uma grande equipa."
Supertaça em Paris frente ao Benfica: "Vitória muito importante porque foi a primeira vez que se disputou no estrangeiro e a maior parte do público era português. Não vou dizer que estava mais gente do FC Porto, mas era 'ela por ela', foi um espetáculo bonito, de convivência, nesse tempo havia boas relações institucionais e até de amizade, até porque o treinador era Artur Jorge e o presidente Manuel Damásio, um cavalheiro. Foi uma jornada bonita, para nós ainda mais porque vencemos, com um golo fantástico do Domingos. Foi uma manifestação muito interessante, recordo-me perfeitamente da festa dos emigrantes, quando se está longe vive-se mais as vitórias. Foi pena que não se continuasse a seguir esse sistema, há muitos laços entre o futebol e a comunidade. Desistiram, mas era uma maneira de homenagear os emigrantes que longe da pátria se mantêm ligados a ela, muitos também por causa do futebol e dos clubes."