Declarações de André Villas-Boas à margem da QSP Summit, num painel sobre liderança em tempos desafiantes, que se realiza esta quinta-feira, em Matosinhos.
Corpo do artigo
Preocupações atuais: "Eu tenho-me dedicado à minha evolução pessoal, porque gosto de temas relacionados com liderança, comunicação e gestão e foi nesse sentido que terminei o curso. Em breve, tomarei outros vinculados aos temas da gestão, mas também porque sou curioso, foi isso que me levou a ser treinador. Como tenho essa curiosidade de saber o que envolvem outras profissões, vou preparando caminhos. Tenho muito claro que até junho de 2024 não vou trabalhar, desde que saí do Marselha decidi apostar na minha carreira e desenvolvimento pessoal. Não é timing, são vários fatores decisivos, porque o futebol português e o FC Porto atravessam a altura mais sensível de sempre".
Já disse que um dia vai tentar ser presidente do FC Porto. Admite concorrer contra Pinto da Costa? "Isso foi em 2020, quando assinei o livro de candidatura de Pinto da Costa. Eu acho que fizeram um malabarismo para que assinássemos ambos como número 1 (risos), mas aceitei bem a candidatura de 2020, que se traduziu como aquela com mais rivais, onde se sentiu a proximidade do voto silencioso. Quando fiz essa declaração, o presidente fez outra em que [disse que] possivelmente não se candidataria se eu me candidatasse, porque via em mim as capacidades pessoais e profissionais para uma função desta importância. Portanto, estamos aqui em duas verdades, com duas pessoas que poderão ter dito que vão fazer algo que não vão fazer. Vamos ver, nesta fase não posso adiantar mais. O FC Porto tem neste momento temas mais importantes para discutir, em termos económicos e de renovação do treinador, que tarda em acontecer. E acho que deve ser esse o foco. Os nossos inimigos são externos e não internos e temos de remar todos no mesmos sentido".
16611335
16611591