Presidente do FC Porto comentou o episódio da agressão denunciada por um repórter da TVI após o jogo com o Moreirense.
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Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, comentou esta quarta-feira o caso da agressão a um repórter de imagem da TVI após o jogo entre os dragões e o Moreirense, em Moreira de Cónegos, na 29.ª ronda da Liga NOS.
"Perguntei se havia algum problema e vim-me embora. Apercebi-me depois de uma confusão e verifiquei que era o senhor Pedro Pinho. O que vi foi ele a querer tirar a câmara e tapar a câmara ao repórter, que era da TVI, segundo me disseram. Eu não vi nenhum agressão ainda e não vi ainda nenhuma imagem do sr. Pedro Pinho a agredir alguém. Não digo que houve ou não. Eu não vi ainda nenhuma imagem em que se veja a agredir aquele senhor, que fique já esclarecido, apenas a tentar tirar a câmara e a tapar. Mas censuro qualquer ato de violência, assim como o FC Porto, e não posso aceitar", começou por referir Pinto da Costa, em declarações ao Porto Canal, explicando as ligações do empresário Pedro Pinho com o emblema azul e branco:
"Pedro Pinho é portista, sócio e não tem nenhum cargo no FC Porto. É empresário de futebol e trabalha com muitos clubes e não só com o FC Porto. Hoje ouvi que era exclusivo do FC Porto, também ouvi que tinha faturado 16 milhões de euros em cinco anos e fiquei assustado... É totalmente mentira. Em cinco anos, o sr. Pedro Pinho faturou por serviços prestados 3,3 milhões, mas também apresente-se que meteu nos cofres do FC Porto 7,5 milhões, com a ida do Casemiro para o Real Madrid. Esteve envolvido nessa operação. o Real pagou-nos 7,5 milhões para recuperar o Casemiro [foi cedido ao FC Porto pelos "merengues"]. O que se vê é tanta mentira que ate fico assustado", vincou. Ainda sobre o caso da agressão ao repórter, acrescentou: "Seja jornalista, pedreiro ou médico, sou contra a violência e solidarizo-me com o senhor por aquilo que se passou, porque, de facto, tentou tirar-lhe a máquina. Ele estava a tentar filmar num sítio indevidamente. Não podia estra lá, o Moreirense não o devia ter deixado esta lá, e o Pedro Pinho esteve mal ao querer fazer as funções que cabiam ao Moreirense e ao delegado da Liga. O país quase parou e até o Ministro da Educação veio dizer uma coisa absursa, que é por caisa disto que é difícil haver público nos estádio. O senhor não deve estar bem. Deve estar perturbado por haver alunos sem aulas e professores sem serem vacinados".
"O Moreirense tem direito a ter oito pessoas, nós também. Se fosse para ir a um concerto ao pavilhão Rosa Mota já podiam estar duas mil, no futebol só podem estar oito de cada clube. Eu sou contra a violência, que fique bem assente", sublinhou ainda o presidente do FC Porto, sobra a presença de Pedro Pinho no estádio dos cónegos.