Presidente do FC Porto assina mais um editorial da revista Dragões
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Pinto da Costa, presidente do FC Porto, em mais um editorial da revista Dragões, afirma que "os inimigos habituais" dos dragões "já lançaram os ataques do costume" para tentar desestabilizar o emblema azul e branco.
"Há coisas que nunca mudam. (...) Eles sabem que não conseguem interferir nas decisões da nossa estrutura e no desempenho da nossa equipa, por isso procuram condicionar o ambiente que as envolve. O objetivo é sempre o mesmo: desunir os adeptos do FC Porto. E os meios utilizados também não variam: recorrem à mentira e à manipulação", começa-se por ler.
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"Nas últimas semanas, têm mentido e manipulado a realidade sobre assuntos tão diversos como o desempenho desportivo da nossa equipa - que aos olhos deles é sempre muito pior do que o que se vê no campo -, a nossa intervenção no mercado de transferências - alegam sempre que não temos capacidade para comprar e vender bem - ou a violência no desporto - a culpa é sempre do FC Porto, mesmo que os assassinatos e as violações sejam praticados por membros de outros clubes", continua o líder máximo dos dragões, que depois aponta para os resultados no campeonato e para a venda de Otávio, "sobre quem há pouco tempo os inimigos garantiam que sairia a custo zero".
Veja o editorial na íntegra:
"Não nos separam
Há coisas que nunca mudam. 2023/24 ainda mal começou, mas os nossos inimigos habituais, aqueles que escrevem em alguns jornais e fazem comentários nas televisões de Lisboa, já lançaram os ataques do costume para tentar desestabilizar-nos. Eles sabem que não conseguem interferir nas decisões da nossa estrutura e no desempenho da nossa equipa, por isso procuram condicionar o ambiente que as envolve. O objetivo é sempre o mesmo: desunir os adeptos do FC Porto. E os meios utilizados também não variam: recorrem à mentira e à manipulação.
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Nas últimas semanas, têm mentido e manipulado a realidade sobre assuntos tão diversos como o desempenho desportivo da nossa equipa - que aos olhos deles é sempre muito pior do que o que se vê no campo -, a nossa intervenção no mercado de transferências - alegam sempre que não temos capacidade para comprar e vender bem - ou a violência no desporto - a culpa é sempre do FC Porto, mesmo que os assassinatos e as violações sejam praticados por membros de outros clubes.
Se afastarmos a lente da imprensa de Lisboa e olharmos de frente para a realidade vemos cenários diferentes. O FC Porto arrancou com um resultado infeliz na Supertaça - apesar de ter sido largamente superior ao adversário durante boa parte do tempo - e depois somou duas vitórias nas duas primeiras jornadas. O nosso plantel foi reforçado com três jogadores que ainda são jovens, mas já exibem qualidades que indiscutíveis que serão naturalmente aprimoradas pelo Sérgio Conceição. O Otávio, de quem todos gostávamos muito e sobre quem há pouco tempo os nossos inimigos garantiam que sairia a custo zero, foi transferido por um valor recorde. E não há registo de qualquer situação relevante de violência, seja dentro do campo ou envolvendo os nossos adeptos, para vergonha dos papagaios que procuram colar-nos os rótulos que - eles sim - têm agarrados à pele.
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É por estes motivos e por ter noção da qualidade com que se trabalha nesta casa que acredito que estamos no bom caminho para atingir os objetivos ambiciosos com que enfrentamos a época. Queremos chegar ao fim com mais troféus no museu do que os que já lá estão.
P.S.: Este mês despediu-se de nós o Eng.º Diogo Paiva Brandão, com quem tive o gosto de trabalhar durante mais de 20 anos. Partiu muito cedo, mas pôde orgulhar-se de ter dado grandes contributos para o desenvolvimento do clube que amou durante toda a vida."