Pinto da Costa e as discussões sem sentido: "Antigos jogadores são fundamentais"
Presidente do FC Porto garante que convive bem com a rivalidade.
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Ainda que seja acérrimo defensor da luta contra o centralismo, usando o futebol como argumento, Pinto da Costa garantiu que convive bem com a rivalidade. "Tem de existir, porque senão era um jogo de solteiros contra casados. A rivalidade não quer dizer inimizade. Eu tenho imensos amigos, amigos a sério, do Benfica, ótimas relações com dirigentes de todos os clubes, mas quando se vai jogar não se pode dizer ir dizer 'oh meu grande amigo'", atirou numa entrevista exclusiva ao canal "Super Sport", da África do Sul.
O líder dos dragões considerou, ainda, que o progresso do futebol português pode ser feito através de antigos jogadores como Vítor Baía, administrador da SAD azul e branca, e Rui Costa, presidente do Benfica, destacando, precisamente, o papel de quem esteve dentro das quatro linhas. "Os antigos jogadores, e tive também o Fernando Gomes, são fundamentais. Acho que é importante o contributo de pessoas que conhecem o futebol por dentro, porque se reparar, nas televisões há programas que teoricamente são sobre futebol, mas não se discute nada sobre isso. E as únicas pessoas que realmente acrescentam alguma coisa para o futebol são os antigos jogadores. É o Octávio, o Rodolfo Reis, o Calado, o Jorge Amaral são vários que falam de futebol, os outros são postos ali para defender o Benfica, como se isto fosse uma guerra ou estivéssemos num tribunal permanente a discutir. Não faz sentido", apontou, aproveitando que a entrevista foi transmitida também para os PALOP recordar José Eduardo dos Santos, antigo presidente de Angola, falecido em 2022. "Ele era um portista convicto, de coração, jogou na nossa filial, o FC Luanda, com as cores do FC Porto."
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