Pinto da Costa: "Delapidar do FC Porto? São baboseiras que se atiram para o ar"

Pinto da Costa esteve na manhã desta quarta-feira no Tribunal do Bolhão, no Porto, na primeira sessão do julgamento do caso em que o presidente do FC Porto processa Nuno Lobo, candidato às eleições para a presidência dos azuis e brancos em 2020, por difamação. E a juíza inquiriu o dirigente a respeito das críticas de que é alvo no dia a dia, perguntando se fica ofendido quando é criticado por quem diz que "há uma ditadura no FC Porto", que "está agarrado ao poder", "que a direção está a destruir o clube", que "se está a assistir à delapidação das contas do clube" ou "que o seu último mandato foi um desastre".

Já depois de afirmar que "todos os dias há críticas graves de diversas personalidades" e que "em cada adepto há um crítico e um treinador", pelo que não fica ofendido com as críticas, mas sim com o que "coloque em causa" a sua "seriedade", Pinto da Costa disse que não fica ofendido com essas questões. "São declarações de alguém que não tem argumentos. Já fui a 15 eleições, 15. Não prorroguei nenhum mandado. O meu entendimento sobre isso é que, se estou agarrado ao poder é porque os sócios me querem no poder. Nunca impedi ninguém de concorrer. As opiniões de terceiros não me incomodam, nem me ofendem. São baboseiras que se atiram para o ar, porque eu sei que toda a gente tem uma perspetiva diferente do FC Porto. Também não sei onde está o delapidar do clube. Desde que entrei em funções construiu-se um estádio novo, um pavilhão novo e temos um centro de treinos. Quem trabalha comigo, que é a opinião de quem realmente me interessa, sabe que isso não corresponde à verdade", afirmou o dirigente, em tribunal.