Pinto da Costa: "A partir do momento em que aparece a candidatura de Villas-Boas, a arbitragem mudou"
Pinto da Costa, presidente do FC Porto e candidato às eleições de 27 de abril, é entrevistado esta noite no Jornal da Noite, da SIC
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Momento desportivo do FC Porto na época e repercussões nas eleições
“Entendo que não. O futebol tem condicionantes, todos viram como e as razões pelas quais perdemos. A equipa está be, está forte, vai reagir e mostrar já na quarta-feira o seu real valor. Não estou preocupado. Temos de ser realistas, praticamente estamos fora da corrida. Não vamos inventar. Temos mais cosias para ganhar, uma Taça de Portugal que queremos vencer, vamos tentar ultrapassar o V. Guimarães, que está num bom momento.”
Apuramento para a Champions?
“São poucas hipóteses. Ainda não é impossível, mas temos de ser realistas. São poucas.”
FC Porto é alvo da arbitragem ou é você?
“É um ponto interessante, que é ligar a arbitragem com as eleições. A arbitragem, em 2023, o FC Porto diretamente não teve razões de queixa, não foi beneficiado, mas não foi prejudicado. O Sporting em Faro e no Casa Pia venceu à custa da arbitragem, mas isso já é indireto. A partir do momento em que aparece uma candidatura, a do André Villas-Boas, a arbitragem mudou. Isso é curioso. Estivemos no Bessa e tivemos a primeira sonegação de pontos com um penálti escandaloso sobre o Eustáquio, era o Manuel Oliveira o árbitro e Rui Costa o VAR, ambos do Porto. No Rio Ave é marcado um penálti e o VAR, do Porto, chama o árbitro e reverte. Em Arouca há um penálti que o árbitro não vê...”
O problema do FC Porto é arbitragem e VAR?
“Não vou dizer que é exclusivamente. Não estou a ser subjetivo. Vejam as imagens do Boavista-FC Porto, do Rio Ave-FC Porto, do Arouca-FC Porto, do Estoril-FC Porto... Vejam as imagens.”
Em outubro, disse que as pessoas do Conselho de Arbitragem são de “seriedade intocável”. Agora, mudou de opinião?
“Em relação aos membros do Conselho de Arbitragem não posso falar, porque não sei quem são, só um ou outro de vista. Em relação ao presidente do Conselho de Arbitragem mantenho o que disse. Tenho a certeza que é um homem sério, faz o melhor que pode. Mas se não houver tintas, o pintor não pinta...”
Candidatura e arbitragem
“É uma coincidência e uma realidade.”