Petit sem centrais e com apenas dois guarda-redes: "Temos de rezar para que não haja mais lesões"

Expectativas para jogo frente ao Estrela da Amadora: “Tradicionalmente é sempre um campo extremamente difícil. O adversário tem qualidade, apesar de ter alguns jogadores lesionados, e também de ter vindo de uma série menos positiva, será sempre complicado. Por isso trabalhámos em função do que tem sido habitual na dinâmica do Estrela, neste caso do trio de centrais, de dois jogadores abertos nos corredores, dois médios, três na frente e não varia muito os jogadores. Preparámos a semana para podermos reagir. Foi uma semana também de reflexão da nossa parte, em que conversámos e agora passar das palavras às ações. É isso que temos de fazer. Por isso esperamos um jogo difícil. Falámos sobre as opções que temos metido, porque temos de estar sempre a reajustar em termos defensivos, temos mudado muitos jogadores e, nesta semana, mais um jogador que fica de fora, o Chidozie, teve uma lesão. Tem sido difícil da nossa parte, porque tirámos de um lado e destapamos de outro, e numa equipa de futebol, a defesa é essencial para poder dar esse suporte à equipa e nós estamos sempre a reajustar. Amanhã vai ser mais um caso. Mas temos de ir lá para dentro, temos de saber reagir. Sabemos dessa fase menos boa que estamos, mas temos de saber levantar-nos unirmos. E ir à procura da nossa felicidade, que é trabalhar para conquistar esses três pontos amanhã.

Só dois guarda-redes disponíveis: “Claro que me preocupa. Temos dois guarda-redes, com o João [Gonçalves] que é a primeira época que está a fazer, e o menino, que tem 17 anos, o Tomé, e são posições específicas e temos de rezar para que não haja mais lesões. Para o João tem sido a sua primeira época, é normal que possa cometer um ou outro erro, mas tem sabido evoluir, tem sabido reagir e o Tomé é um guarda-redes que esperamos muito no futuro. Temos guarda-redes lesionados com a mesma lesão. Nunca é bom para nós.”

Como é gerir o plantel nesta fase negativa? “Nunca é fácil a trabalhar sobre ciclos negativos, mas nós temos de saber a reagir. No ciclo positivo a equipa estava a trabalhar, estava a jogar um bom futebol, mas é como eu disse, perdendo um ou dois jogadores... Nós sabíamos desde o início da época que íamos para um campeonato longo, onde tínhamos que ter a felicidade de nenhum jogador se lesionar, mas estamos a passar por ter jogadores fulcrais que se tenha tenham estado lesionados, que depois temos que reajustar essas posições, mas nós temos é que arranjar opções ou arranjar soluções para essas posições e tentar trabalhá-los e melhorá-los. E depois também daquilo que tem sido este ciclo negativo, tentar minimizar aquilo que tem que tem sido erros individuais que nos têm causado algum algumas derrotas.”

Abascal, é outro dos centrais, recuperou? “Esteve a semana toda parado e hoje fizemos só um treino ligeiro, que temos uma viagem de três horas e meia para Lisboa. Só foi mais em termos de bolas paradas. Treinou um pouco connosco. Ainda vamos ver como é que ele se sente amanhã, treinei ontem outros jogadores naquela posição e esperamos para amanhã a melhor decisão que possa possamos tomar e que o Rodrigo [Abascal] também que esteja bem.”