Declarações do treinador do Boavista em reação ao empate, a dois golos (2-2), na receção ao Benfica, em jogo da 23.ª jornada da Liga Bwin, no Estádio do Bessa
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Pedido aos jogadores: "Na primeira parte, não foi só a defesa [que esteve menos bem], mas também na parte da pressão sobre o portador da bola. Deixámos o Benfica circular a bola, estar de frente para a nossa baliza, jogar em profundidade. Depois, corrigimos. Falámos que tínhamos de pressionar mais os dois centrais [Otamendi e Vertonghen], assim como sobre o Weigl, e ser mais rápidos a vascular o jogo. Fomos mais fortes, mais pressionantes. Foram duas partes distintas. A segunda parte foi toda nossa, pelo que trabalhámos e criámos. Houve desequilíbrios com o Sauer, com o Gorré, criámos situações e podíamos marcar mais do que dois golos e ter levado os três pontos."
Estratégia para criar superioridade: "Trabalhámos isto durante a semana. Atraímos o Benfica dum lado, fomos à zona central e explorámos o outro corredor para encontrar espaços. Queríamos mais qualidade e personalidade nesse aspeto. Metemos uma intensidade alta, é uma equipa que não gosta de paragens durante o jogo. Esta segunda parte foi fantástica."
Ausências e lesionados: "Infelizmente, não conseguimos ter o mesmo onze em dois jogos seguidos, na própria defesa não conseguimos ter coesão, mas trabalhamos para que outros jogadores deem resposta em determinada posição."
Significado do empate a perder 2-0: "Foi igual a outros jogos, como contra Gil Vicente, Tondela... Temos tido muito caudal ofensivo, muitos remates, tentativas de golos, mas não tivemos sorte. Não conseguimos os triunfos, mas estivemos perto disso. A equipa joga bem, tem bons processos e vê-se que o público está a gostar. Há que acreditar no futuro e dar uma boa resposta contra o Estoril."
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