Tarantini, capitão de equipa do Rio Ave, falou à Sport TV antes do arranque dos sorteios de I e II ligas.
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Proteção das equipas "europeias": "Todas as equipas estão na Europa por mérito no campeonato ou porque já passaram a primeira pré-eliminatória, as condições são diferentes por ser um jogo apenas. Queremos jogar em casa, mas é claro que essas condições podem favorecer neste arranque, até porque tem a ver com grau de exigência dos jogos, o facto de não podermos jogar partidas mais exigentes no arranque do campeonato pode proteger no sentido de encarar essa eliminatória".
Primeiras três jornadas sem clássicos: "É um fator que protege as equipas das provas europeias, ainda bem que isso acontece, temos um papel fundamental a representar Portugal. Temos uma grande responsabilidade. É bom para Portugal que tenhamos mais equipas nas provas europeias".
Dificuldades na preparação da época: "É muito difícil, nós estamos a ter dificuldade tremenda para agilizar jogos treino, tem sido um ponto fraco nesta preparação. Com um treinador novo [Mário Silva], ainda não temos muitos jogadores novos no plantel, conseguimos valorizar o treino. Penso que a falta de jogos está a prejudicar os clubes, tem sido bastante difícil, só fizemos um jogo e foi contra os nossos sub-23. Amanhã vamos ter um jogo mais a sério, será contra uma equipa da I Liga. A entrada do treinador é sempre diferente e é a peça fundamental na engrenagem. Temos de ver o que melhorar. O primeiro jogo a sério será dia 17".
Sobre o possível regresso de adeptos aos estádios: "Se ele [Filipe Froes] o diz... É uma reação positiva, queremos público nos estádios, mas, da mesma forma que o futebol foi um exemplo para a sociedade portuguesa, uma vez que praticamente não houve casos dentro das estruturas dos clubes, queremos que se cumpram as exigências mesmo com o público nos estádios. A acontecer é bom, mas que não prejudique".
Testes à covid-19 deixam de ser obrigatórios: "Pessoalmente, sentia-me muito mais confortável a fazer os testes. É normal que, com o passar do tempo, as pessoas se habituem a não fazer os testes. Sentimo-nos protegidos em casa, com as nossas famílias, claro que me sinto mais seguro a fazer os testes, mas, sem os fazermos, sabemos que vamos começar a lidar com a situação. Na esperança que corra tudo bem".