Fonte do Sporting diz a O JOGO que prioridade da SAD é fechar o capítulo dos VMOC. Chelsea mostrou interesse
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O Sporting está concentrado em aumentar parte do capital social e a reestruturação financeira que Frederico Varandas levou a cabo a partir de 2018 é para manter.
Fonte oficial dos leões coloca como princípio fundamental e prioritário continuar a tendência e está prevista a negociação com o Novo Banco. O prazo está estabelecido até 2026 e a intenção está expressa no último Relatório e Contas, uma negociação que não se avizinha tão fácil como a realizada com o Millenium BCP, em vésperas de eleições em 2022, que permitiu à SAD ter agora 83% do capital social e garantir o controlo dos destinos do emblema e que valeu, na altura, a Frederico Varandas grandes elogios dos adeptos.
Essa reconversão dos Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis por um valor de 14 milhões de euros voltou a alimentar a possibilidade de o Sporting receber com maior tranquilidade abordagens por partes minoritárias da SAD porque, regularizando os 25% de capital social que podem ser do Novo Banco se até dezembro de 2026 se não for concretizado o processo, há margem para beneficiar de um investimento estrangeiro.
Para já, a hipótese não está colocada. Ao que O JOGO apurou, não existe abertura para uma negociação com o Chelsea. Não significa, porém, que os blues não possam atacar partes minoritárias de outros acionistas, como é o caso da Holdimo, por exemplo.
Esta sexta-feira, o The Telegraph fala dessa vontade dos dois principais rostos do consórcio que comprou o Chelsea a Roman Abramovich, Behdad Eghbali e Todd Boehly, estarem interessados em garantir uma posição na Sporting SAD. "O consórcio pode ainda comprar uma fatia do Sporting, um dos três grandes clubes de Portugal. Além disso, têm uma grande decisão para tomar em relação a Stamford Bridge e uma possível alternativa ao estádio. Tudo isto chega depois de já terem começado a executar uma estratégia na janela de transferências nos dois últimos mercados diferente do que era feito anteriormente", refere o jornal inglês.
"Existe a perceção de que o consórcio de Eghbali e Boehly se mexe tão depressa que outras grandes decisões podem estar ao virar da equina. Eles têm sérios planos para comprarem uma parte minoritária do Sporting depois de terem adquirido uma maioria do Estrasburgo por 65 milhões de libras [cerca de 75,7 milhões de euros] para ser o destino de jogadores jovens em desenvolvimento. O modelo de deter vários clubes é hoje uma base das maiores potências do futebol europeu mas para o Sporting ser um parceiro júnior é um grande salto. Já foram 19 vezes campeões nacionais e têm na história uma vitória na Taça dos Vencedores das Taças. Existe uma aceitação interna que, para o acordo com o Sporting poder ser uma realidade, terá de ser tratado com uma sensibilidade muito maior do que a aquisição habitual de um clube mais pequeno e que esteja desesperado por investimento", detalha o jornal The Telegraph.
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