Resistência a problemas físicos e capacidade de fazer várias posições fazem de Pepê um elemento indispensável. Em Portugal, só três jogadores foram mais rápidos do que o portista.
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O jogo desta quinta-feira (20h30), frente ao Famalicão, permitirá a Pepê alcançar uma marca de respeito na presente temporada, que serve de atestado à importância do polivalente jogador nas opções de Sérgio Conceição. O camisola 11, mais do que provável titular na segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, será o primeiro elemento do plantel do FC Porto a disputar 50 partidas em 2022/23 (excluindo seleções), fazendo-o na qualidade de segundo elemento mais utilizado do plantel, com 3725 minutos somados [ver caixa]. A distância para o líder é curta, uma vez que Uribe já contabilizou 3733", distribuídos por menos desafios (46).
Em termos de minutos, Pepê é o segundo jogador mais rodado do plantel portista. Contabiliza 3725", menos... oito do que o colombiano
Os números de Pepê na segunda época ao serviço dos dragões dizem muito sobre a capacidade física do ala. "Avesso" a lesões, o internacional olímpico pelo Brasil só não foi utilizado em um da meia centena de jogos que os campeões nacionais já realizaram: foi contra o Anadia, na terceira eliminatória da Taça de Portugal. E por opção, uma vez que Conceição optou por rodar a equipa, deixando-o no banco de suplentes.
Outro fator que ajuda a justificar o estatuto de indiscutível de Pepê prende-se, naturalmente, com a maleabilidade tática que oferece. O dérbi com o Boavista foi mais um exemplo: começou como extremo-esquerdo, mas passou para lateral-direito após a saída de Manafá ao intervalo. Certo é que, assim que passar a porta do "clube dos 50", o portista será o quarto jogador a fazê-lo entre todos os que disputam a I Liga, depois do trio composto por Vlachodimos, Grimaldo e Florentino (Benfica).
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