Pinto da Costa: "Pedro Proença não presta vassalagem a ninguém. Luís Duque? Deus me livre"
Entrevista de Pinto da Costa ao Porto Canal.
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"Pedro Proença não presta vassalagem a ninguém", afirmou na noite desta segunda-feira Pinto da Costa, em entrevista ao Porto Canal, realizada após a Assembleia Geral extraordinária da Liga. Quanto a um possível regresso de Luís Duque, nem quer ouvir em tal possibilidade.
"O Dr. Luís Duque só por brincadeira é que se pode admitir. Então, já agora, vamos ao Mário Figueiredo, não é? O Pedro Proença herdou a Liga do Luís Duque como ela estava e entrega-la agora novamente era uma aberração. Não quer dizer que ele não possa gostar, não pensa ou não admita. Agora, Deus me livre. Isso nem é coisa para levar a sério", atirou o líder dos dragões, na primeira entrevista após a reeleição.
E continuou sobre as declarações de Vieira e a alegada vassalagem de Proença: "Não faço ideia. Não sei a relação que tem com os presidentes, porque nunca o vi falar com ninguém. Ao presidente do FC Porto nunca prestou, porque nem me parece que ele seja a pessoa para isso, nem eu aceitaria vassalagem seja de quem for. Agora, prestar vassalagem é contra aquele espírito de Pedro Proença, que ainda mantém, que era o espírito de árbitro, quando foi o melhor do mundo. Por definição, ninguém assim presta vassalagem a ninguém, nem precisa de prestar. Quem é eleito como ele foi com 96% dos votos dos clubes, então tinha de prestar vassalagem a toda a gente", vincou.
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Pinto da Costa recordou como decorreu a Assembleia Geral: "A minha posição e a do FC Porto, no fundo, foi igual à de todos. O Pedro Proença apresentou o resumo da sua atividade nestes últimos anos, todos reconheceram que foi brilhante e depois apresentou um novo modelo de governação, que mereceu o acordo de todos os presentes, naturalmente sujeito a qualquer retoque que possa ser dado até ser apresentado em AG. Saiu tudo de acordo, não houve nenhuma contestação a Pedro Proença, porque o trabalho que apresentou foi elucidativo do que tem sido a atividade e do que quer fazer. Depois, se se vai recandidatar ou não depois do projeto, só ele saberá. Pela minha parte, gostaria muito que fizesse. Não sei da sua disponibilidade, mas hoje nem sequer foi falado. A AG foi pacífica. Houve discordâncias, devido ao problema dos clubes que descem de divisão, com o Cova da Piedade e o Casa Pia a contestarem aquelas decisões, mas foi tudo aprovado por larga maioria", resumiu Pinto da Costa.