SAD matosinhense está prestes a passar para as mãos dos brasileiros e Pedro Proença diz que o gigante do Rio é bem-vindo. A passagem da SAD do Leixões para o comando do Flamengo reflete o “potencial” do futebol português para “gerar negócios atrativos”, diz o presidente da Liga, Pedro Proença, a O JOGO.
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O negócio para a venda da sociedade Playfair, detentora de 56 por cento da SAD do Leixões, ao Fundo de Investimentos Santa Mónica, detido por agentes desportivos ligados ao Flamengo, está a gerar grande expectativa em Matosinhos e também no Brasil, multiplicando-se, por exemplo, os seguidores do emblema rubro-branco nas redes sociais, com imenso alcance junto dos adeptos do gigante do Rio de Janeiro. Um negócio que está prestes a concretizar-se e cujo perspetiva de investimento deixa Pedro Proença agradado.
“Todos os investidores que venham para acrescentar valor ao futebol profissional são, naturalmente, bem-vindos. O facto de um clube como o Flamengo olhar para Portugal como uma oportunidade mostra bem a forma como os nossos campeonatos são olhados no exterior, nomeadamente no potencial de gerar negócios atrativos”, diz o presidente da Liga em exclusivo a O JOGO.
“O facto de ter escolhido o Leixões, um emblema histórico do nosso futebol, deixa bem evidente o bom trabalho que tem sido realizado pelos seus dirigentes, fazendo com que o clube consiga projetar-se num mercado como o brasileiro e desperte o interesse de um gigante como o Flamengo, que pode, sem dúvida, aportar mais-valias que ajudem o Leixões no seu percurso e a alcançar as suas ambições”, comenta ainda o dirigente máximo da Liga.
Avançado ex-Fluminense fura hegemonia do Fla
Numa altura em que os reforços provenientes do Brasil têm, naturalmente, selo flamenguista, Gustavo Lobo, a mais recente cara nova dos leixonenses chegou, precisamente, do grande rival carioca. O avançado de 20 anos representará a formação sub-23 e até já vestiu a camisola rubro-branca na apresentação das equipas secundárias, chegando ao Mar emprestado pelo Fluminense e com opção de compra. - António S. Fonseca