Rui Pedro Silva, na altura treinador-adjunto de Nuno Espírito Santo, orientou Pedro Gonçalves no Wolverhampton.
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Pedro Gonçalves foi, no ano passado, o melhor marcador da Liga, ao fazer 23 golos. O pecúlio não surpreendeu Rui Pedro Silva, que, quando estava em Valência, conheceu Pote na formação dos che, sendo também influente na decisão deste rumar ao Wolverhampton.
"Ele destacava-se. Tinha uma posse de bola excelente. Era sempre capaz de arranjar espaço, sem falhar um passe. E tinha essa capacidade de finalização. Esse golo já se via. Ele passava a bola à baliza, essa capacidade é-lhe inata", descreve sobre o jogador de 23 anos que foi capitão nos sub-23 dos Wolves, sendo depois "vítima do esquema tático" na equipa principal dos lobos.
Por isso mesmo, o técnico não acredita que Pote renda tanto como médio, num duplo pivô, algo que Amorim testou no jogo de treino com o Estoril: "O Amorim encontrou a posição ideal para ele. Ali à frente, com espaço, e perto da baliza. Ele quando foi para o Famalicão, disse até ao João Pedro Sousa [treinador na altura] que podia jogar num meio-campo a três. Nunca vimos capacidade ao Pedro para estar num meio-campo a dois", afirma, acreditando que Pote "tem qualidade para assumir outro tipo de equipa no futuro".
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